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Coronavírus: infectada, secretária de Damares é tratada com cloroquina

Ives Gandra, pai de Angela Gandra, acredita que ela possa ter sido infectada por ele mesmo ou pelos médicos Raul Cutait e David Uip durante a internação

Por Adriana Dias Lopes e Mariana Zylberkan
Atualizado em 10 abr 2020, 17h50 - Publicado em 10 abr 2020, 17h44
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  • Internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma infecção pelo novo coronavírus, Angela Gandra está sendo tratada com cloroquina. A secretária nacional de Família e filha do jurista Ives Gandra Martins ainda precisa de suporte de oxigênio, mas está no quarto. Há dois dias não apresenta febre.

    “Ela é muito magrinha e estava bastante estafada com o trabalho e os cuidados com o pai internado, deve ter ficado com a imunidade baixa”, disse a deputada Carla Zambelli (PSL), amiga da secretária.

     

    Ives Gandra Martins conta que descobriu estar infectado com coronavírus durante internação no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma diverticulite que acabou evoluindo para septicemia, no fim de março. “Fiquei entre a vida e morte”, diz. Gandra Martins acredita que ele pode ter infectado a filha Ângela antes de ter sido diagnosticado e encaminhado para o isolamento no hospital. “Um pai faz de tudo pelos filhos e nem quero imaginar essa possibilidade de eu ter passado para ela”, lamenta. Além disso, ele citou o contato com os médicos Raul Cutait e David Uip durante a internação. Os dois médicos foram internados com sintomas da Covid-19 dias antes de o jurista começar a ter os sintomas da doença. “Claro que não dá para dizer que peguei deles, e as equipes médicas me trataram muito bem depois que eles foram internados.”

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    O MBL (Movimento Brasil Livre) e sites críticos ao governo Bolsonaro usaram uma foto em que Angela aparece em uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, para acusá-la de ter participado das manifestações do dia 5 de março que pediam o fim do isolamento social. “Isso é fake news. Angela nunca se meteu nessa discussão. A foto é da época do impeachment, basta ver a bandeira do Brasil na fachada do prédio da Fiesp”, rebate Carla Zambelli.

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