O Brasil ainda não tem nenhum caso registrado de Covid-19, nome dado ao novo coronavírus. De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (13), seis casos suspeitos da doença estão em investigação. São três em São Paulo, um no Paraná e dois no Rio Grande do Sul. Os pacientes que ainda estão em investigação são três mulheres e três homens, com média de idade de 20 anos e histórico de viagem para a China,
O número atual representa uma redução de cinco casos em relação ao informe anterior. Até agora, 40 casos já foram descartados em todo o país, que permanece sem registro da doença. De acordo com a pasta, os descartes aconteceram principalmente por causa do resultado positivo nos exames laboratoriais para outros vírus respiratórios. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o Brasil ainda está no nível 3 de vigilância: “emergência de saúde pública de importância nacional”.
Casos no mundo
De acordo com o último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), até esta quarta-feira, 46.997 casos de coronavírus foram confirmados no mundo, dos quais 46.550 estão na China e 447 estão espalhados por outros 24 países.
A província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia de Covid-19, nome dado ao novo coronavírus, registrou 254 novas vítimas fatais em apenas um dia e com isso elevou a 1.367 o número mortos no país, informaram nesta quinta-feira, 13 (noite de quarta, 12, no Brasil), as autoridades da China.
Porém, um balanço divulgado nesta quinta-feira pelas autoridades sanitárias chinesas confirmou 15.152 novos casos de contágio em Hubei, onde a epidemia foi identificada em dezembro, elevando a cerca de 60.000 o total de portadores da doença. O salto enorme no número de contaminados e a discrepância com o número oficial da OMS ocorre depois que as autoridades locais anunciaram que estavam mudando a forma de diagnosticar os casos do Covid-19.
Em um comunicado, a comissão de saúde de Hubei, que agora inclui na contagem de casos oficiais que foram “diagnosticados clinicamente”. Isso significa que as imagens de pulmão em casos suspeitos podem ser considerados suficientes para diagnosticar o vírus, em vez de testes padrão de ácido nucleico.