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Coronavírus: Brasil tem novo recorde e registra 615 mortes em 24 horas

Também foi batida a marca de novos casos, que sofreu um acréscimo de 10.503 diagnósticos

Por Da Redação Atualizado em 6 Maio 2020, 19h27 - Publicado em 6 Maio 2020, 19h10

Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira, 6, o panorama de casos de Covid-19 no Brasil. De acordo com o levantamento, o país registrou 615 novos óbitos e 10.503 diagnósticos positivos nas últimas 24 horas.

Em números totais, o Brasil chegou a 125.218 casos e 8.536 óbitos. A taxa de letalidade da doença está em 6,8%.

Trata-se do maior recorde de novos casos e óbitos em um único dia. Até então, a alta mais expressiva teria sido do dia 30 de março, quando foram registrados 7.218 novos casos e ontem, quando foram divulgados 600 novas mortes.

De acordo com a pasta, há 51.370 pessoas recuperadas da doença (41% do total).

Campanha de testes

A pasta lançou nesta quarta-feira, 6, duas campanhas de diagnósticos de Covid-19. Os programas contam com cinco fases operacionais para testar, ao todo, 46 milhões de pessoas — cerca de 22% da população brasileira. Serão realizados análises do tipo RT-PCR, o teste molecular de maior confiabilidade, e testes rápidos, para estimar quantos brasileiros já têm anticorpos. Há análises previstas para pessoas com sintomas da doença e assintomáticas.

Atualmente, existe uma fila de 100 000 testes da infecção esperando a análise laboratorial, de acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde.

Amazonas e novas informações

O Ministro da Saúde Nelson Teich voltou a falar sobre a necessidade de um maior banco de dados sobre a real situação da epidemia no país. O governo trabalha em uma “colheita de dados” sobre a Covid-19 neste momento, disse. Nesta quarta-feira, 6, a pasta da Saúde habilitou 592 novos leitos exclusivos de Covid-19 de UTI adulto, em dezesseis estados. Só no Amazonas, foram dez leitos novos acrescido de um apoio financeiro de 1,4 milhão de reais.

Sobre a viagem que realizou à cidade de Manaus no fim de semana, o ministro disse que o reconhecimento da região foi “importante” para entender como a doença pode avançar de diferentes maneiras dentro de um único município. Ele disse, inclusive, que a evolução de contágio pode variar de acordo com “níveis sociais”.

Cloroquina

Nesta madrugada, devem sair os primeiros resultados acerca de uma pesquisa com hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento da doença. A avaliação da pesquisa, coordenada pelo Hospital Albert Einstein, ficou a cargo de um grupo australiano. Por isso a diferença de fuso horário.

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A análise trará informações preliminares sobre segurança e efetividade da droga no tratamento de casos de Covid-19.

O ministro Teich também afirmou que mantém contato com laboratórios internacionais que trabalham na busca de um antídoto para a doença. Caso a vacina seja descoberta, ele quer garantir que haja uma cota de doses para o Brasil.

Isolamento social

Sobre as medidas de quarentena, Teich disse que o assunto tem que ser discutido com “cuidado”. “Não existe a defesa do isolamento ou a defesa do não-isolamento”, declarou. Ele defendeu que cada região seja avaliada individualmente, de acordo com o avanço da doença e da ocupação de leitos. Nelson Teich analisou que, de sua parte, não existe política de ser contra ou a favor ao isolamento social. “O que não precisamos é de mais briga, confusão e desgaste”, afirmou.

O Ministério da Saúde já concluiu a preparação de diretrizes sobre os níveis de isolamento no país, mas estas ainda não foram divulgadas. Em relação a esses níveis, Teich admitiu que em alguns casos o chamado lockdown pode sim ser uma medida necessária.

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