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Conheça a perigosa ‘Dieta da Bela Adormecida’

A dieta consiste em tomar altas doses de sedativos para dormir e evitar refeições. No entanto, a prática pode trazer graves consequências à saúde

Por Da Redação
Atualizado em 7 jun 2017, 18h40 - Publicado em 7 jun 2017, 18h33

Não tem problema perder o café da manhã de vez em quando para dormir mais um pouco, por exemplo. No entanto, há décadas, a técnica “dormir para não comer”, chamada de Dieta da Bela Adormecida, tem sido utilizada para perder peso.

A dieta recomenda que, para evitar a fome, a pessoa durma por períodos longos com a ajuda de sedativos, o que a longo-prazo pode ser viciante, levando a uma potencial overdose ou a distúrbios alimentares.

Consequências

Popular em fóruns na internet, a dieta promove que a pessoa durma o máximo possível para que haja menos tempo para comer, de acordo com informações do Daily Mail. Em alguns casos, o sono forçado se estende por até 20 horas por dia.

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Segundo especialistas, para fazer com que o efeito perdure, os seguidores acabam optando por sedativos cada vez mais fortes, aumentando o risco de overdose. Além disso, acabam colocando a saúde mental em risco, pois as horas excessivas na cama reduzem a quantidade de tempo disponível para a vida social, o que pode levar à depressão.

Uso de sedativos

Pesquisas anteriores já indicaram os possíveis efeitos negativos das pílulas do sono, como quedas debilitantes, Alzheimer, ataques cardíacos e pneumonia grave. Sedativos são conhecidos por causarem sonolência, tempo de reação reduzido e comprometimento do equilíbrio, o que pode causar quedas e ossos quebrados.

Segundo estudo da Universidade Keele, no Reino Unido, o risco de fraturas é maior em pessoas que utilizam medicamentos para dormir. Além disso, as drogas podem bloquear a transmissão de substâncias químicas relacionadas à prevenção do Alzheimer, de acordo com estudo da Faculdade de Farmácia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

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Em outra pesquisa, feita na China, cientistas descobriram que pílulas do sono chamadas de ‘Z-drugs’, apesar de alegarem menos efeitos colaterais, aumentam as chances de ataques cardíacos em até 50%. Já pesquisadores da Universidade Nottingham mostraram que o risco de contrair e morrer de pneumonia aumenta com o uso dos remédios.

Saúde mental

“A reclusão reforça ainda mais o círculo vicioso que o transtorno alimentar cria. “Você ficará com muita fome e muito desorientado com níveis crescentes de depressão e privação nutricional.“, disse Tracey Wade, pesquisadora da Escola de Psicologia da Universidade Flinders, na Austrália, ao site da Vice.

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A dieta do sono também não leva em conta quais serão os hábitos alimentares das pessoas quando acordarem e não existem evidências sobre seus resultados na perda de peso.

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