Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Como funciona a dieta do jejum que conquista celebridades e anônimos

Regime prevê longos períodos sem nenhuma alimentação. A estratégia funciona, mas é preciso ter cuidado

Por Sabrina Brito Atualizado em 4 jun 2024, 13h42 - Publicado em 31 jul 2020, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Jennifer instagram @jenniferaniston.jpg
    EM FORMA - Jennifer Aniston: a atriz é uma das adeptas da nova febre – (Reprodução/Instagram)

    A modelo Gisele Bündchen, as atrizes Jennifer Aniston e Deborah Secco, a apresentadora Sabrina Sato e muitas outras celebridades garantem ter uma estratégia infalível para cuidar da boa forma. Elas ficam muitas horas, às vezes um dia inteiro — ou, nos casos radicais, até mais tempo —, sem comer. Por mais banal que possa parecer, a dieta do jejum prolongado tem conquistado adeptos por uma simples razão: a possibilidade de perder peso rapidamente. Gisele, que tem como objetivo principal não ganhar nem um quilo a mais, costuma fazer refeições completas apenas cinco dias na semana. Nos outros dois, ingere míseras 500 calorias, ou um quarto do que um adulto precisa. Certas vertentes permitem o consumo de alimentos leves durante a pausa, como frutas, café preto e chás. Outras defendem fechar a boca por 24 horas de uma a três vezes por semana. Antes do jejum, a última alimentação deve ser pobre em carboidratos, o que faz com que as taxas de insulina caiam e o corpo se prepare para queimar gordura. Depois dessa janela, os adeptos do jejum fazem uma refeição normal, de preferência rica em nutrientes e com pouca gordura. Laticínios e alimentos com muito glúten, portanto, devem ficar de fora.

    Heavenly Bodies: Fashion & The Catholic Imagination Costume Institute Gala – Cocktails
    RADICAL – Gisele: refeições completas só cinco dias na semana – (Kevin Tachman/Getty Images)

    Funciona? A curto prazo, sim. Sem comida, o organismo passa a usar suas reservas de glicose, frequentemente guardadas como gordura. Mas é preciso ter cuidado. Isso porque o jejum interfere na ação natural de sentir fome na hora certa — quando falta glicose. Há o risco considerável de, pouco depois de o indivíduo parar de jejuar, o peso rapidamente voltar ao que era antes. Queda de cabelo, constipação, anemia, irritabilidade e falta de concentração são outras consequências possíveis de privar o corpo de alimentos. Por outro lado, os apoiadores da dieta afirmam que a prática reduz, por exemplo, o risco de doenças cardiovasculares. “Alguns estudos mostram que a dieta é promissora para gerenciar a obesidade e comorbidades associadas, desde que feita sob recomendação e com acompanhamento”, explica a nutricionista da Beneficência Portuguesa de São Paulo Cristiane Hanashiro. Para a jornalista Layal Antanios, 34 anos, o novo regime a ajudou a perder 20 quilos em apenas dois meses. “Hoje em dia, faço jejuns de doze horas em média”, diz. “Estou mais disposta e feliz. O jejum virou meu estilo de vida.”

    28/07/2020 Matéria: Bem Estar , Laya Lantanios.Foto.Claudio Gatti
    MAIS MAGRA - A jornalista Layal Antanios; 20 quilos subtraídos – (Claudio Gatti/VEJA)
    Continua após a publicidade

    De tempos em tempos, alguma dieta que promete resultados milagrosos conquista legiões de adeptos para depois desaparecer por completo. Na década de 70, uma delas, ancorada em supostos estudos científicos, anunciava que bastava comer uma toranja em cada refeição (veja no quadro) que o problema de excesso de peso estaria resolvido. Dizia-se que a fruta possuía uma enzima que digeria gorduras de forma veloz, mas a tal propriedade nunca foi comprovada. Há alguns anos, uma ideia bizarra virou moda: trocar as refeições normais por papinhas de bebê. Quem aderiu à maluquice não perdeu muito peso e acabou apresentando quadros de deficiência de fibras e proteínas no organismo. A nova dieta do jejum virou febre na pandemia do coronavírus porque muitas pessoas engordaram com a inatividade forçada do home office. Agora, elas estão desesperadas para eliminar os quilos extras. Nesse caso, ficar sem comer obviamente ajudará, mas é preciso fazer isso respeitando uma velha máxima: procure antes um especialista. Até que surja uma nova onda de dieta.

    arte-dietas-iPhone

    Publicado em VEJA de 5 de agosto de 2020, edição nº 2698

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.