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Como a covid-19 se infiltrou na Olimpíada de Paris

A transição de Tóquio para Paris revela uma mudança drástica nas políticas sanitárias. Mas, devido a uma postura mais permissiva, o vírus chegou aos Jogos

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2024, 18h22 - Publicado em 9 ago 2024, 18h00
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  • PARIS, FRANCE - AUGUST 09: Bronze medalist Noah Lyles of Team United States celebrates on the podium during the Men's 200m medal ceremony on day fourteen of the Olympic Games Paris 2024 at Stade de France on August 09, 2024 in Paris, France. (Photo by Mustafa Yalcin/Anadolu via Getty Images)
    O medalhista de bronze Noah Lyles, da equipe dos Estados Unidos, comemora no pódio durante a cerimônia de medalha dos 200m masculinos - (Mustafa Yalcin/Anadolu/Getty Images)

    A Olimpíada de Paris 2024 tem adotado uma nova abordagem em relação à covid-19, contrastando fortemente com as rigorosas medidas estabelecidas durante os Jogos de Tóquio 2021. Obviamente, são cenários de disseminação viral e taxas de infecções bem distintos de três anos para cá.

    No auge da pandemia, Tóquio enfrentou uma situação de alta vigilância, com protocolos estritos para garantir a segurança de todos os envolvidos. As medidas incluíam testagem obrigatória, isolamento imediato de casos positivos e a ausência total de espectadores.

    Cada atleta que testava positivo era rapidamente afastado das competições. As restrições também se estendiam aos treinadores e equipes de apoio, havendo uma redução significativa no número de pessoas presentes e um controle rigoroso de acesso às instalações.

    Adiado para o verão de 2021 devido à crise da covid-19, a Olimpíada japonesa ocorreu sob uma nuvem de incertezas e desafios. A decisão de realizar os Jogos foi marcada por um debate intenso, com quase 80% da população japonesa expressando dúvidas sobre a viabilidade e segurança do evento.

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    Mesmo assim, o evento ocorreu sem a presença de espectadores internacionais e com um rígido regime de testes e medidas sanitárias, que incluíam a proibição de público local em ginásios e estádios. Além disso, foi necessário um investimento significativo em medidas de segurança, totalizando cerca de 15,4 bilhões de dólares, incluindo 900 milhões destinados especificamente a medidas sanitárias.

    Três anos depois, com o fim da emergência sanitária, a edição parisiense tem sido marcada por uma abordagem muito mais flexível. Embora o vírus ainda esteja presente, inclusive entre atletas, a abordagem tem sido menos restritiva.

    Para começar, a organização de Paris 2024 permitiu a presença de espectadores nas competições, algo de acordo com o cenário epidemiológico. Mesmo atletas como Noah Lyles, que testou positivo para covid-19 após conquistar a medalha de ouro nos 100 metros, continuaram competindo.

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    Nesta edição, a obrigatoriedade de testes regulares foi eliminada. E atletas infectados ainda participar dos eventos, refletindo uma tentativa de equilibrar a continuidade das competições diante de uma pandemia aparentemente controlada.

    Contudo, o cuidado deverá continuar – dentro e fora dos quadros olímpicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um crescimento nas infecções em ao menos 84 países, e a baixa cobertura vacinal pode contribuir para a emergência de variantes mais perigosas. Ao que tudo indica, o jogo com o vírus irá seguir.

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