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Cientistas anunciam resultados promissores de vacina contra malária

Uma vacina experimental contra a malária teve um desempenho promissor em crianças africanas, segundo os resultados preliminares de um teste clínico divulgados esta quarta-feira nos Estados Unidos. “Os resultados deste estudo preliminar (em fase 1) em Burkina Faso são muito animadores”, disse Louis Miller, ex-chefe de desenvolvimento de vacinas contra a malária dos Institutos Nacionais […]

Por Tony Karumba
14 set 2011, 19h19
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  • Uma vacina experimental contra a malária teve um desempenho promissor em crianças africanas, segundo os resultados preliminares de um teste clínico divulgados esta quarta-feira nos Estados Unidos.

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    “Os resultados deste estudo preliminar (em fase 1) em Burkina Faso são muito animadores”, disse Louis Miller, ex-chefe de desenvolvimento de vacinas contra a malária dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, na sigla em inglês) americanos.

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    Os resultados iniciais demonstraram um efeito protetor significativo contra a malária durante o período de acompanhamento, mas devem ser feitos estudos clínicos mais amplos para confirmar a eficácia desta vacina em potencial, denominada MSP3, afirmaram os especialistas.

    O teste clínico de fase 1, cujos dados serão publicados na edição desta quinta-feira da revista New England Journal of Medicine, foi aplicado em 45 crianças de 12 a 24 meses divididos em três grupos. O primeiro recebeu uma dose de 15 microgramas da vacina MSP3; o segundo, uma dose de 30 microgramas, e o grupo de controle, uma vacina contra a hepatite B.

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    A incidência de malária foi de três a quatro vezes menor nas crianças imunizadas com a vacina do que naquelas que receberam a da hepatite B.

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    Os médicos que realizaram este teste clínico constataram nos dois grupos vacinados com diferentes doses uma semelhança, tanto nos anticorpos gerados pelo organismo quanto na proteção observada.

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    A malária é uma doença devastadora, causadora de 800.000 mortes registradas em 2009 na África subsaariana – a maioria, crianças menores de cinco anos -, apesar dos avanços feitos para combatê-la nos últimos anos.

    A infecção é causada pelo parasita ‘Plasmodium falciparum’, transmitido por fêmeas do mosquito Anopheles.

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    A complexidade deste parasita variável explica porque é tão difícil desenvolver uma vacina suficientemente eficaz para evitar a doença, explicaram os cientistas.

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