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China avalia misturar vacinas para ampliar eficácia de doses anti-Covid

Principal vacina usada no Brasil, a CoronaVac tem eficácia global de 50,38% e está sendo aplicada em toda a população adulta da cidade de Serrana

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 abr 2021, 11h12
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  • O governo chinês afirmou neste sábado, 10, que estuda formas de aumentar a eficácia das vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas no país. Entre as possibilidades estão misturar imunizantes produzidos com tecnologias diferentes, aumentar o número de doses necessárias a cada paciente ou alterar o intervalo entre a aplicação da primeira e da segunda dose. A informação é do diretor do Centro para Controle e Prevenção de Doenças da China, Gao Fu.

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    “Agora está sob consideração formal se devemos usar vacinas diferentes de linhas técnicas diferentes para o processo de imunização”, disse ele durante uma conferência na cidade de Chengdu. A CoronaVac, principal vacina contra a Covid usada no Brasil, tem eficácia global de 50,38%, mas apresenta patamar significativamente maior – 78% – no controle de casos leves. Entre os voluntários brasileiros que receberam o imunizante na fase de testes, não houve registros de episódios graves ou morte pelo novo coronavírus. Vacinas desenvolvidas a partir da tecnologia de RNA mensageiro, como os fármacos da Pfizer e da Moderna, apresentam eficácia na casa dos 95%.

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    Para os testes clínicos da CoronaVac no Brasil, pouco mais de 9.000 pessoas receberam o antígeno experimental. No grupo placebo, formado por 4.599 voluntários, 167 desenvolveram Covid-19. No grupo vacina, composto por 4.653 pessoas, 85 ficaram doentes. Portanto, 3,6% dos que receberam placebo e 1,8% dos vacinados foram infectados. Os dois percentuais são pequenos, mas a fração dos voluntários infectados não vacinados é muito maior do que a dos que receberam o fármaco verdadeiro. É baseada nesta diferença que é calculada a eficácia.

    Os patamares de eficácia não são, no entanto, o único mecanismo para medir a qualidade de uma vacina. Outro conceito crucial é o da efetividade do imunizante, a aplicação do produto no “mundo real”. O Instituto Butantan, que desenvolve a CoronaVac no país, conclui neste domingo o Projeto S, que prevê vacinação em massa na cidade de Serrana, no interior paulista. O estudo dos efeitos reais da vacinação em um amplo grupo populacional, cerca de 28.000 pessoas na cidade, permitirá aferir a efetividade da vacina e medir impactos de uma imunização em larga escala no sistema de saúde e na economia. Os dados preliminares da experiência em Serrana serão divulgados em maio.

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