Diante do surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) ampliou a indicação de doses de reforço para toda a população com mais de 18 anos. A recomendação é de que o reforço seja dado seis meses após a conclusão do esquema vacinal para quem tomou as vacinas da Pfizer e da Moderna. Para quem tomou o imunizante da Janssen, o prazo é de dois meses.
Em comunicado, a diretora do CDC, Rochelle Walensky, explicou que dados de estudos iniciais sugerem que a nova variante pode ser mais transmissível e destacou a importância da vacinação.
“Eu encorajo fortemente os 47 milhões de adultos que ainda não foram vacinados a serem imunizados o mais rápido possível e também a vacinarem as crianças e adolescentes em suas famílias porque uma forte imunidade provavelmente evitará doenças graves.”
Ela recomendou ainda que as pessoas com sintomas da doença façam testes para diagnóstico da Covid-19. “O aumento dos testes nos ajudará a identificar a Ômicron rapidamente.”
Segundo o CDC, ensaios clínicos apontaram que o reforço aumentou a resposta imunológica de pessoas que receberam a dose seis meses após completar o esquema com os imunizantes da Pfizer e da Moderna ou dois meses depois da vacina da Janssen, o que melhorou a proteção contra a Covid-19, inclusive contra a variante Delta.
Estudos com as vacinas da Pfizer e da Janssen indicaram que a dose de reforço ajudou a evitar casos sintomáticos.