A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe e o sarampo, que terminaria nesta sexta-feira, 3, foi prorrogada até 24 de junho. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde na noite desta quinta-feira, 2, que afirmou que a cobertura vacinal do público-alvo para a imunização contra a gripe, como idosos, profissionais de saúde e crianças entre 6 meses e cinco anos (veja grupos abaixo), foi de apenas 44% em dois meses de campanha.
O objetivo da campanha é aumentar a proteção para os grupos mais vulneráveis e evitar casos graves das doenças e óbitos, principalmente no inverno, quando os casos aumentam.
De acordo com o ministério, a partir do dia 25, os estados e municípios vão poder ampliar a campanha de vacinação contra a gripe para toda a população com mais de 6 meses até o fim do estoque de imunizantes.
Causada pelo vírus da influenza, a gripe se propaga com facilidade e pode levar populações vulneráveis a casos graves e levar à morte. A vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
O sarampo também é uma doença viral e é altamente transmissível. Ela é perigosa para crianças com menos de 5 anos, especialmente as desnutridas, e pode levar a quadros de pneumonia encefalite aguda. Também pode matar.
Veja quem pode se vacinar contra gripe:
• Idosos acima de 60 anos;
• Trabalhadores da saúde;
• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
• Gestantes e puérperas;
• Povos indígenas;
• Professores;
• Pessoas com comorbidades;
• Pessoas com deficiência permanente;
• Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
• Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
• Trabalhadores portuários;
• Funcionários do sistema prisional;
• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
• População privada de liberdade.
Público-alvo da campanha contra o sarampo:
• Trabalhadores da saúde;
• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).
Fonte: Ministério da Saúde