O Brasil ultrapassou a marca de 200.000 mortes causadas pela pandemia do coronavírus, nesta quinta-feira, 7. O país é o segundo a atingir esta marca, atrás apenas dos Estados Unidos que contabilizam 363.519 óbitos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
A média móvel de novos casos e mortes registradas nesta quinta-feira, 7, no país é de 40.814,3 e 792,7, respectivamente. De acordo com o Ministério da Saúde, os números totais no Brasil chegam a 7.961.673 diagnósticos positivos e 200.498 óbitos.
Embora esteja em segundo lugar no ranking de óbitos, o Brasil está na terceira posição na lista de países com o maior número de casos da doença, atrás dos Estados Unidos (1º lugar) e Índia (2º). Nesta quinta-feira, 7, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, alertou para o aumento no número de casos nos Estados Unidos e na Europa, o que ele associou ao inverno, e em Manaus. No caso da capital brasileira, ele atribuiu a culpa à sazonalidade de doenças respiratórias tradicionais nas regiões Norte e Nordeste.
“Nós não podemos esquecer que o nosso país, pela sua dimensão continental, tem também a sua sazonalidade bem marcada. Nos meses do final do ano e começo do ano, os períodos de chuva no Norte do país e no Nordeste. Também se repetem, nesse momento, as contaminações por doenças virais, contaminações por vírus que causam doenças pulmonares respiratórias e, dentre elas, vem o coronavírus de novo. Nós já estamos novamente com um impacto no Amazonas, caminhando para as proporções do ano passado”, disse Pazuello.
Vacinação
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 7, que todas as doses da CoronaVac, imunizante contra Covid-19 produzido pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, serão destinadas ao Programa Nacional de Imunização. De acordo com Pazuello, o governo federal assinou um contrato para a compra de 100 milhões de doses da vacina.
Pazuello lembrou ainda que o país já tem asseguradas 354 milhões de doses em 2021, sendo: 100 milhões do Instituto Butantan; 212,4 milhões da Fiocruz/AstraZeneca e 42,5 milhões do mecanismo internacional Covax/Facility.
Pazuello disse ainda que o governo segue em negociação com outras empresas, como a União Química, responsável pela produção da Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia, no Brasil; Janssen, Moderna e Pfizer.
Em relação à data de início da vacinação no Brasil, Pazuello deu três hipóteses: na melhor delas, a imunização da população começa até 20 de janeiro; a segunda data possível é até 10 de fevereiro e, na pior das hipóteses, até o começo do mês de março.
No mundo, mais de 15,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram administradas em 37 países, segundo ranking da Bloomberg.