Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Brasil testa aplicação de reforço em vacinados com dose única da Janssen

Mais de 4.500 voluntários no Brasil começarão a receber uma segunda ampola da vacina ainda este mês

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2021, 11h19

Clínicas e hospitais cadastrados no Brasil para conduzir pesquisas científicas envolvendo a vacina anti-Covid produzida pelo laboratório Janssen-Cilag, da gigante farmacêutica Johnson&Johnson, começarão a aplicar a partir deste mês uma dose de reforço em todos os mais de 4.500 voluntários brasileiros que, desde o final do ano passado, receberam a vacina de dose única contra o novo coronavírus. A população que não participa do estudo clínico ainda não será contemplada.

A ideia é que os voluntários sejam monitorados até o fim de 2022 para que se verifiquem se existe a necessidade de uma aplicação extra de vacina e quais são os benefícios de uma dose de reforço do imunizante da Janssen. Dados do Ministério da Saúde compilados até sexta-feira 8 indicam que 2.071.856 doses desta vacina foram aplicadas na região Sudeste, 905.433 no Nordeste, 866.476 na região Sul, 529.612 no Centro-Oeste e 271.783 nos estados da região Sul.

Pesquisa similar já feita com voluntários da Janssen nos Estados Unidos mostra que a aplicação de duas doses da vacina da Johnson&Johnson garante 94% de proteção contra casos sintomáticos de Covid, patamar comparável às vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna.

Um estudo ainda em fase 2 desenvolvido pela J&J com pacientes americanos indica que a aplicação de duas doses da vacina com intervalo de 56 dias entre elas proporciona 100% de proteção contra casos severos de Covid e 94% contra episódios de moderados a graves.

Continua após a publicidade

Outro estudo da J&J (ao todo, três grandes pesquisas sobre a vacina anti-Covid produzida pela Janssen estão em andamento) aponta que uma segunda dose a partir de seis meses depois da aplicação idealizada para ser de dose única aumenta em doze vezes o nível de anticorpos. Quando o reforço é ministrado em até dois meses, o nível de anticorpos é ampliado em quatro vezes.

Segundo comunicado da Janssen, uma pesquisa ainda na fase de pre-print sobre a efetividade da vacina no mundo real, desenvolvida com 390.517 casos de americanos no mês de julho, quando a variante Delta já era amplamente registrada no país, mostrou que o imunizante de dose única é 81% eficaz na prevenção de hospitalizações e 79% contra o contágio pelo vírus.

A Johnson&Johnson avalia agora pedir autorização da FDA, a agência de regulação de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, para a aplicação em larga escala de sua vacina de duas doses.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.