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Após parceria, Rio de Janeiro ganha unidade da Universidade de Oxford

Cooperação científica entre instituição e Ministério da Saúde vai englobar áreas de inteligência artificial, atenção primária e combate à Covid-19

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 dez 2021, 21h10
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  • O Ministério da Saúde e a Universidade Oxford assinaram uma parceria de cooperação científica nesta segunda-feira, 6, durante um evento na cidade do Rio de Janeiro. A universidade desenvolveu, em parceria com a AstraZeneca, a vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Na cerimônia foi anunciada a criação de uma unidade de pesquisa da instituição no Brasil, localizada no Rio de Janeiro, que vai atuar nas áreas de cardiologia, inteligência artificial, atenção primária e combate à Covid-19.

    A pesquisadora Sue Ann Costa Clemens, que coordenou os estudos com o imunizante no Brasil, disse que a iniciativa tem, entre seus objetivos, fortalecer a formação dos profissionais.

    “Temos dois grandes objetivos. Um é a educação, capacitar pessoas das nossas entidades aqui no Brasil, fazendo algo adaptado para o profissional brasileiro. E a pesquisa, que demonstramos que sabemos fazer, mas queremos ampliar do A a Z, da identificação do antígeno até o registro internacional.”

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    Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, agradeceu pela colaboração dos brasileiros no trabalho de desenvolvimento da vacina.”Muitas das pessoas daqui tiveram influência direta no resultado que tivemos com a Oxford/Astrazeneca e, por isso, temos um cenário mais tranquilo em relação à pandemia.”

    No evento, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga destacou a boa relação com o Reino Unido e semelhanças entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o sistema de saúde britânico (NHS). Segundo ele, a parceria entre Oxford, Fiocruz e AstraZeneca trouxe impactos positivos para o combate à pandemia por causa de qualidades específicas do imunizante.

    “É a melhor relação custo-efetividade entre os imunizantes usados no Programa Nacional de Imunizações. Isso é fruto da pesquisa, da colaboração, do esforço de todos nós para termos em uma instituição pública, a Fiocruz, a produção de vacinas e do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) nacional.”

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