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Aplicação da CoronaVac em voluntários brasileiros acaba em 15 de outubro

Até maio de 2021, o Instituto Butantan terá 100 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 set 2020, 20h30
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  • O Governador de São Paulo, João Doria, durante entrevista coletiva, no Palácio dos Bandeirantes (GovernoSP/Divulgação)

    Os cerca de 9.000 profissionais de saúde brasileiros inscritos para receber doses da vacina para Covid-19 em testes pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, devem receber as duas doses do fármaco até dia 15 de outubro. A aplicação da primeira dose tem previsão de ser concluída no próximo dia 30 de setembro. Até agora, nenhum voluntário apresentou efeitos adversos graves. Apenas 0,9% dos testados passaram por quadros de febre e outros 3,6% sentiram dor no local da aplicação. A estimativa mais recente é que 4.700 pessoas já tenham recebido o medicamento.

    A previsão do governo do Estado de São Paulo é começar a aplicar o fármaco na população em geral já em janeiro de 2021, logo após a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) — que deve levar cerca de um mês após a submissão dos documentos. “Queremos que essa distribuição ocorra para todos os brasileiros. Todos precisam da vacina”, disse a VEJA o secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

    O Butantan terá um total de 100 milhões de doses do fármaco disponíveis até maio do ano que vem. O imunizante deve ser aplicado em dose dupla, ou seja, cada paciente receberá uma dose da vacina e o reforço. Existe a possibilidade de que apenas uma aplicação seja suficiente, mas isso só será determinado com o andamento dos estudos. As primeiras evidências da eficácia da CoronaVac (como é chamada a vacina) deverão ser conhecidas ainda em outubro.

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    De acordo com o secretário, é provável que os primeiros a receberem os fármacos sejam os pacientes de grupos de risco, como as pessoas com doenças crônicas e os internos do sistema prisional, por exemplo.

    O estudo clínico deve se prolongar por 12 meses a contar do início das aplicações. Durante este período, haverá ainda a adição de mais 4.000 voluntários, grupo no qual participarão idosos, crianças e a população em geral. Isso, no entanto, só deve ocorrer após a aprovação da eficácia da vacina. A Anvisa também deve aprovar os testes com o número expandido de voluntários. Todos serão frequentemente monitorados pelo Butantan.

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    Apoio do Governo Federal

    Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 21, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, afirmou que, caso o Sistema Único de Saúde (SUS) não inclua a vacina no programa nacional de imunização do próximo ano, o Estado de São Paulo oferecerá o fármaco de forma independente a todos os paulistas. A alternativa, no entanto, é considerada pouco provável, pois as tratativas com o governo federal estão bem encaminhadas e o Instituto Butantan tem historicamente uma grande participação no programa nacional de imunizações.

    “Temos, sim, um plano alternativo, mas preferimos acreditar num plano nacional, num plano que envolva o Ministério da Saúde. É nisso que nós temos trabalhado com o ministro Eduardo Pazuello. Não faz sentido acreditar que o Ministério da Saúde com seriedade, imagine que não vá ter um tratamento igual para todos os brasileiros”, disse Doria pela manhã.

    Nesta segunda-feira, 21, o Brasil teve médias móveis atualizadas em 30.351,1 diagnósticos e 752,3 mortes por conta do novo coronavírus.

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