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Anvisa diz que 30% das farinhas fortificadas no Brasil descumprem regras

Relatório de monitoramento identifica descumprimento da quantidades de ferro e ácido fólico nesses produtos

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 ago 2022, 13h20 - Publicado em 30 ago 2022, 13h19
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  • Por meio de um relatório de monitoramento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira 30, que 30% das farinhas vendidas no Brasil não cumprem as regras de fortificação e apresentam ferro e ácido fólico fora dos limites estabelecidos pela legislação.

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    O enriquecimento obrigatório das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico é uma estratégia implementada desde 2002 pelo órgão no intuito de ajudar a combater dois graves problemas nutricionais: a anemia por deficiência de ferro – estima-se que 50% a 90% de todos os tipos de anemia no mundo ocorram por esse motivo – e a carência de ácido fólico, que também provoca um tipo específico de anemia, mas está associada a defeitos do tubo neural e a outras anomalias precoces do desenvolvimento de fetos, quando são gerados por mulheres sem a quantidade suficiente desse nutriente.

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    Segundo a legislação, as farinhas de trigo e de milho enriquecidas devem conter de 4 mg a 9 mg de ferro /100 g do produto e de 140 µg a 220 µg de ácido fólico /100g do produto. O relatório analisou as farinhas disponíveis no mercado nacional nos anos de 2019, 2020 e 2021.

    O monitoramento é realizado em ação coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e executada pelas vigilâncias sanitárias (Visa) estaduais, municipais e do Distrito Federal, pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e por laboratórios públicos. “Os resultados referentes ao teor de ferro nas farinhas de trigo e milho mostram que cerca de 25% das análises realizadas em 2020 e 2021 apresentaram quantidades desse nutriente fora dos limites estabelecidos”, escrevei a Anvisa, acrescentando que “para o ácido fólico, em 2021, mais da metade (51%) das farinhas analisadas apresentavam teor fora dos limites definidos”.

    Ou seja, o percentual de resultados insatisfatórios para os requisitos exigidos para a rotulagem das farinhas também foi elevado. O Monitoramento da Fortificação das Farinhas de Trigo e Milho integra os Pronamas (programas Nacionais de Monitoramento e Alimentos, coordenados pela Gerência de Hemo e Biovigilância e Vigilância Pós-uso de Alimentos, Cosméticos e Produtos Saneantes (GHBIO)/Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON) da Anvisa.

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