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Adolescentes bebem cada vez mais cedo – e o consumo é maior entre meninas

Reportagem de VEJA mostra que hábito começa aos 12 anos e meio e com bebidas doces – e muitas vezes com o aval dos pais

Por Adriana Dias Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 jun 2019, 13h45

Bebo desde os 13 anos, em geral na casa dos meus amigos. Minha mãe foi a primeira pessoa a me oferecer álcool. Ela preferiu que eu aprendesse a beber com ela do que fora de casa. Comecei com aquela bebida tipo ice, docinha, que parece refrigerante. Não achei ruim. Hoje gosto de bebida com fruta. Minha mãe sabe de tudo. Tenho um irmão de 14 anos que não bebe. Ele nem curte sair. Ele é um pouco infantil ainda” T.A., de 15 anos, estudante.

O depoimento acima faz parte de reportagem de VEJA que, ao longo de duas semanas, conversou com dezenas de jovens e acompanhou-os nas ruas, em bares e ambientes domésticos. A constatação: debaixo do guarda-chuva paterno, supostamente protegido e saudável, ou fora dele, os adolescentes estão bebendo muito precocemente e como adultos.

Levantamento realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, com base em dados do IBGE, mostrou que 25,1% das garotas com idade entre 13 e 15 anos bebem ao menos uma dose por mês – há uma década eram 20%. Entre os garotos, o índice é de 22,3% – dez anos atrás, batia nos 28%. A título de comparação, entre os americanos com idade até 15 anos, o consumo não passa de 10% para ambos os sexos. A mudança ilumina um novo problema: elas bebem mais do que eles.

A precocidade também espanta. O estudo revelou que os adolescentes começam a beber aos 12 anos e meio. Invariavelmente, a porta de entrada para o consumo de álcool são as bebidas doces – e baratas. Vodca com sabor, cachaça e vinho adocicado estão entre os prediletas. “As bebidas alcoólicas adocicadas e com gás são naturalmente palatáveis aos jovens, e elas estão sendo lançadas em profusão”, diz Luiza Amorim, gerente de comunicação da ONG internacional Vital Strategies, especializada em criar estratégias para desenvolver políticas de saúde pública.

Leia aqui a reportagem completa.

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