Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

A possível relação entre colesterol e a doença de Alzheimer

Pesquisadores americanos iniciaram investigações em células para verificar papel de gorduras nas proteínas tóxicas que se acumulam no cérebro dos pacientes

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 mar 2023, 14h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Doença ainda sem cura, o Alzheimer foi descrito em 1906 e, até hoje, pesquisadores lutam para descobrir como preencher as lacunas sobre como evitá-lo e interromper sua progressão. Na busca por conexões, um grupo de cientistas da Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida do Texas A&M, nos Estados Unidos, resolveu investigar se gorduras poderiam ter algum tipo de relação e descobriu que o colesterol aumenta a toxicidade da beta-amilóide, um dos principais marcadores para a doença – a proteína se aglomera e leva a atrofias no cérebro -.

    “O estudo descobriu que certos lipídios podem aumentar a toxicidade dos peptídeos beta-amilóides, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença de Alzheimer”, disse Dmitry Kurouski, autor do estudo, em comunicado.

    Os pesquisadores avaliaram três tipos de gorduras (fosfatidilcolina, cardiolipina e colesterol) e compararam com um cenário em que nenhum lipídio estava presente. “Isso causou um aumento significativo na toxicidade quando comparado à toxicidade de agregados formados em um ambiente livre de lipídios”, explicou Kurouski.

    Estudos prévios já apontam que a dieta pode influenciar a composição de gordura na membrana dos neurônios e os achados desta pesquisa podem ajudar a nortear indicações alimentares para frear esse aumento na toxicidade da proteína ligada à doença.

    “Na convergência de nutrição e saúde humana, uma dieta que limita a quantidade de colesterol, especialmente colesterol de lipoproteína de baixa densidade e fosfolipídios, pode ser importante na redução da capacidade desses lipídios de reagir com os peptídeos beta-amilóides.”

    Continua após a publicidade

    Kurouski completa que o ensaio apontou que algumas gorduras dietéticas, como os ácidos graxos ômega-3 – presentes em peixes como a sardinha, o atum e o salmão -, demonstraram ser importantes para manter a integridade e a função das membranas neuronais. “Além disso, estudos mostraram que intervenções dietéticas, como restrição calórica, podem alterar a composição lipídica das membranas neuronais em modelos animais”.

    Diante dos resultados, os pesquisadores pretendem avançar para estudos com animais e, depois, com seres humanos, para observar os impactos dessa relação no “complexo ambiente do cérebro”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.