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Os sambas-enredo que vão carregar o estandarte político no Carnaval

As agremiações que apostam em temas com fortes tintas sociais

Por Da Redação Atualizado em 13 dez 2019, 10h13 - Publicado em 13 dez 2019, 06h00

Mangueira (foto)
O samba político voltou à passarela com o enredo sobre mazelas sociais que fez da Mangueira campeã em 2019. A escola repetirá a dose com A Verdade Vos Fará Livre, em que Jesus Cristo se solidariza com os moradores das favelas. “Será que todo povo entendeu o meu recado? / Porque de novo cravejaram o meu corpo / Os profetas da intolerância”, diz a letra.

Portela
A tradicional agremiação também carrega nas tintas políticas, inclusive com uma crítica discreta ao presidente Jair Bolsonaro e aos líderes evangélicos. Guajupiá, Terra sem Males pontifica: “Nossa aldeia é sem partido, ou facção / Não tem bispo, nem se curva a capitão”.

São Clemente
Marcelo Adnet é um dos autores de O Conto do Vigário, que fala de corrupção — em especial, dos figurões presos pela Lava-Jato no Rio. Um protesto muito bem-humorado, como se pode notar por versos assim: “Vazou, deu sururu / Tem marajá puxando férias em Bangu”.

Unidos da Tijuca
Dudu Nobre e Jorge Aragão estão entre os autores de Onde Moram os Sonhos, que aborda a situação do Rio e a ecologia: “Lágrima que desce o morro / Serra que corta a mata / O Rio pede socorro / É terra que o homem maltrata / E meu clamor abraço o Redentor / Pra construir um amanhã melhor”.

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Mocidade Independente de Padre Miguel
Elza Soares é a homenageada da escola, que aproveita o enredo para falar de pobreza e racismo. “É sua voz que amordaça a opressão / Que embala o irmão / Para a preta não chorar”, apregoam os versos de Sandra de Sá.

Publicado em VEJA de 18 de dezembro de 2019, edição nº 2665

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