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O pequeno guerreiro

Yago nasceu há sete meses e 21 dias com apenas 1,05 quilo. A mãe teve morte cerebral quando estava no quarto mês de gravidez, vítima de um AVC

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 18h30 - Publicado em 24 nov 2017, 06h00
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  • o bebê Yago Souza Sodré de Noronha com o Pai Eduardo Noronha saindo do Hospital em Campo Grande, MS. Ele ficou durante 27 semanas (cerca de seis meses) dentro do útero da mãe, Renata Souza Sodré, 22 anos, considerada morta desde o fim de janeiro. FOTO- ALEXIS PRAPPAS
    Eduardo Noronha com seu filho Yago (Alexis Prappas/VEJA)

    “É o dia mais feliz da minha vida”, disse o motorista e entregador Eduardo de Noronha, de 25 anos, emocionado. Na terça-feira 21, ele carregou no colo o filho Yago e o levou pela primeira vez para fora do hospital. O “pequeno guerreiro”, como ficou conhecido em Campo Grande (MS), nasceu há sete meses e 21 dias com apenas 1,05 quilo. Num caso raríssimo, a mãe, Renata Sodré, de 22 anos, teve morte cerebral quando estava no quarto mês de gravidez, vítima de um AVC. Por decisão de Noronha e de familiares, os médicos se mobilizaram para manter os órgãos da mãe funcionando com a ajuda de aparelhos e, assim, salvar o bebê. Ao final da 27ª semana de gestação, Yago veio ao mundo — e a mãe pôde enfim ser enterrada. A chegada do bebê foi permeada de incertezas. Ele havia herdado uma série de bactérias do corpo sem vida da mãe e muitos de seus órgãos ainda não estavam bem formados, como os pulmões, o intestino e a retina. Ficou seis meses na UTI e passou por cirurgias de alto risco no coração e nos olhos, além de receber tratamentos com antibióticos fortes para curar seu quadro de infecção. O neonatologista Valter Peres, que o acompanhou desde o nascimento, diz que chegou a duvidar que Yago pudesse sobreviver. “Mas ele sempre foi forte, lutou muito pela vida.” O pai o visitava diariamente e o viu crescer na incubadora até chegar aos 3,5 quilos. Em março deste ano, ao ser entrevistado por VEJA pouco antes do nascimento do filho, Noronha chorou pela fatalidade que acometera sua mulher e que poderia também atingir seu filho. Passados oito meses, o pai voltou a chorar, mas desta vez de alegria, ao sair do hospital com Yago, saudável.

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    Publicado em VEJA de 29 de novembro de 2017, edição nº 2558

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