Leitor
"É um absurdo a criação de grupos de WhatsApp com o intuito de induzir jovens a cometer suicídio", escreveu Júlia Cenci Comin, de Chopinzinho, PR
Assuntos mais comentados
- Artigo “Mais um rei nu”, de J.R. Guzzo
- Suicídio pelo WhatsApp
- Marc Prensky (Entrevista)
- A prisão de amigos do presidente Michel Temer (capa)
- Carta ao Leitor “Futuro sombrio”
Amigos de Michel Temer
A capa da edição 2 576 de VEJA (4 de abril) destaca: “Aperta o cerco a Temer”. O cerco está apertando, mas não há sinais de que “vá fechar-se”. Apesar de o ministro Luís Roberto Barroso ter afirmado que ninguém seria libertado sem depor à Polícia Federal, o coronel Lima não falou e foi liberado. Isso significa que o presidente foi “feliz na escolha e cultivo dos amigos”. Geddel, Cunha, Rocha Loures, o coronel Lima, José Yunes — nenhum deles incriminou o amigo Michel Temer. Lula não deu a mesma sorte. Léo Pinheiro, Emílio Odebrecht, Renato Duque, Antonio Palocci etc. contaram o que viram, ouviram e fizeram, tanto que Lula foi condenado duas vezes na ação penal do tríplex e ainda tem outras em andamento. Quieto ficou apenas José Dirceu, o “capitão do time”, que, apesar de preso, julgado e condenado como chefe da quadrilha no mensalão, manteve-se em silêncio como o coronel Lima. Por analogia, podemos concluir que Lima é o José Dirceu de Temer.
Cesar Marcelo de Oliveira Paiva
São Luís, MA
É uma temeridade o presidente Michel Temer submeter o povo brasileiro a mais quatro anos de temeroso governo achando que pode se reeleger. Já basta o temor que vivemos hoje com medo desse governo que a todo momento é denunciado por crimes de corrupção. Mesmo que seja resto dos governos petistas, o presidente Temer não demonstrou ser melhor do que Luiz Inácio e Dilma Rousseff, de saudosa memória.
José Olímpio da Silva Castro
São Luís (MA), via tablet
J.R. Guzzo
Semana sim, semana não, J.R. Guzzo nos enche de esperança e verdades que não podem ser ignoradas pelo povo brasileiro (“Mais um rei nu”, 4 de abril). Chega de injustiça! A Constituição é clara. O STF precisa e tem de fazer seu papel corretamente.
Claudio P. Freire
Mauá (SP), via smartphone
Feliz uma revista que pode contar com um colunista da têmpera de J.R. Guzzo, com coragem de mandar recado tão contundente ao STF, que se deixa vencer por meia dúzia de pseudomagistrados que se julgam os donos do poder, pretendendo impor a ditadura da impunidade.
Elizio Nilo Caliman
Brasília, DF
Belo artigo do excepcional J.R. Guzzo. Nós, brasileiros, já perdemos a confiança no que podíamos ter de melhor. Hoje não podemos chamar de Suprema Corte esses elementos que tratam somente de seus interesses ou dos de seus apadrinhados, sem respeitar a Constituição, pois perderam até mesmo o poder de sustentar seus votos e suas palavras, e mudam conforme suas conveniências.
Wilson Bernardo de Souza
Itapema, SC
Suicídio pelo WhatsApp
Ao ler a reportagem “Tragédia pelo WhatsApp” (4 de abril), fiquei chocada ao saber que existem grupos nas redes sociais com a finalidade de incentivar suicídios. Pessoas induzem adolescentes que muitas vezes estão passando por momentos difíceis a cometer esses atos. As redes sociais foram criadas para tentar nos ajudar de diversas maneiras, mas infelizmente estão sendo usadas de modo errado, tornando-se uma perigosa ferramenta, principalmente para os jovens que ainda buscam aceitação.
Isadora de Oliveira Backes
Chapecó, SC
Muito bom o texto sobre grupos de suicídio. VEJA teve coragem de tratar de um assunto tão polêmico explicitamente. Acho muito válido divulgar o ocorrido, porque assim mostramos às pessoas que episódios como esse são cada vez mais frequentes. Os pais deveriam ficar mais em cima dos filhos em relação à internet, pois junto com ela vêm também pessoas dispostas a fazer mal àqueles mais vulneráveis — no caso, os adolescentes.
Maria Fernanda Vicentine Sovierzoski
Curitiba, PR
É um absurdo a criação de grupos de WhatsApp com o intuito de induzir jovens a cometer suicídio. Como as redes sociais influenciam de forma negativa a vida desses adolescentes!
Júlia Cenci Comin
Chopinzinho, PR
Marc Prensky
Interessante a entrevista com o educador americano Marc Prensky (“Uma nova cultura”, 4 de abril). Concordo quando ele fala dos nativos digitais. Essa nova geração, que eu vejo em meus netos, é bem mais atualizada nos assuntos do mundo do que jamais pensamos ser. Uma geração mais poderosa para a qual tudo está permanentemente em mutação. Difícil será o ajuste entre esses jovens e o ensino, principalmente no Brasil, aonde as inovações chegam com muito atraso.
Henriette Granja
Rio de Janeiro (RJ), via smartphone
É evidente que a grande revolução tecnológica caminha de mãos dadas com a história da humanidade. O avanço tecnológico tem sempre a sociedade como referente — há sintonia entre o continuum histórico das civilizações e a mentalidade sociocultural e científica. Exatamente por esse fato incontestável, nenhuma inovação tecnológica nem nenhuma “nova cultura” podem pôr em posições antagônicas os chamados “nativos digitais” e os “imigrantes digitais”, tampouco desconsiderar os muitos cidadãos que, por razões múltiplas, são ditos excluídos digitais.
Maria das Graças Targino
Teresina, PI
Carta ao Leitor
Sem sombra de dúvida o ataque a bala desferido contra a caravana do ex-presidente Lula bem como as ameaças ao ministro Edson Fachin, do STF, são fatos inadmissíveis e devem ser rigorosamente investigados. Todavia, os atos ilícitos praticados contra as duas autoridades anteriormente citadas podem ter consequências diferentes para cada caso. Para o ministro Fachin, claramente adepto da punição exemplar de bandidos graduados, acentuou-se o receio de possíveis retaliações contra ele mesmo e sua família. Já para Lula, que sempre utilizou o discurso de “vítima do regime” e o surrado “nós contra eles”, o ato se encaixou como uma luva em suas pretensões políticas. E, se as investigações chegarem à conclusão de que os tais agressores responsáveis pelos disparos contra os dois ônibus da caravana petista não são “coxinhas”, bastará apenas dizer que foram os “aloprados” que agiram novamente por conta própria (Carta ao Leitor,“Futuro sombrio”, 4 de abril).
Marcos A.L. Santana
Por e-mail, via smartphone
Radar
Em resposta à nota “Acabou a paciência” (Radar, 28 de março), sobre a senhora Antonia Fontenelle, fica esclarecido que o citado imóvel nova-iorquino, por decisão final da Corte Federal do Estado de Nova York, não pertence nem nunca pertenceu à senhora Antonia Fontenelle. Os argumentos da atriz se baseavam num documento nulo, fato que poderia ser considerado como fraude.
João Paulo Lins e Silva
Por e-mail
Ninguém está preparado para a ‘boa morte’, porém, de forma inusitada e corajosa, Ana Beatriz Cerisara nos mostrou que isso é possível. Relato emocionante!
Yara Lúcia de Carvalho Marino Campo Grande, MS
Correções: a foto publicada na página 52 da edição 2 576 (reportagem “A senhora do destino”, 4 de abril) é de álbum de família da ministra Rosa Weber; • diferentemente do que foi afirmado na coluna A Lista (28 de março, página 37 da edição 2 575), o calote da Venezuela nos bancos privados é assegurado pelo Fundo de Garantias à Exportação (FGE), e não pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Publicado em VEJA de 11 de abril de 2018, edição nº 2577