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Os novos ricos da Lava-Jato
A reportagem “Poderosos entre os poderosos” (29 de novembro), tal como deve ser, não confunde o advogado com seu cliente. Mas eu, advogado, não defenderia corruptos que roubam dinheiro público. Por detrás de cada argumento, palavra ou brecha legal que eu usasse na defesa dessa clientela vil e “genocida”, veria bocas famintas de estudantes sem merenda; moribundos em corredores de hospitais aterradores; cadáveres em estradas esburacadas; homens, mulheres e crianças sem futuro, em periferias esquecidas.
Túllio Marco Soares Carvalho
Belo Horizonte, MG
Nunca a expressão “advogado do diabo” caiu tão bem.
Henrique Goldstein
São Paulo, SP
Como um deputado federal ou senador, com salário mensal de 33 763 reais, consegue pagar de 5 milhões a 10 milhões a advogados?
Edson José de Oliveira
Recife, PE
Se a ostentação é em si um sinal claro de deslumbramento e de mau gosto, no caso de advogados que atuam na defesa de réus da Lava-Jato ela ganha contorno de escárnio, já que, na maioria das vezes, os polpudos honorários que recebem têm o odor fétido do dinheiro da corrupção.
Edson Dezan
Brasília, DF
A reportagem mostra bem como acontece a verdadeira distribuição de renda no Brasil. Os políticos desviam as verbas públicas (dinheiro suado do povo, que deveria ser usado para o bem-estar da população) e, agora que estão na mira da Lava-Jato, contratam advogados caríssimos, pagando-os com o que, teoricamente, seria nosso dinheiro. E os advogados vão gozar de uma vida de luxos “nunca antes imaginados”, e ainda posam para fotos todos orgulhosos. Este país é uma piada.
Marcus Vinicius Danieli
Londrina, PR
Senti-me enojado ao saber que advogados criminalistas ganham milhões de reais de políticos corruptos, que, certamente, desembolsam facilmente essas cifras astronômicas porque nunca suaram para conquistá-las. Pode até ser dinheiro ganho legalmente, mas jamais será ético.
Eduardo Balzano Maulaz
Porto Alegre, RS
Consternado, tomei conhecimento da matéria intitulada “Poderosos entre os poderosos”, veiculada por essa revista, dando conta de que o signatário está entre a “realeza” da advocacia que cobra honorários de até 10 milhões de reais. Esclareço que não fui entrevistado, aliás, nem sequer procurado, por nenhum repórter da revista para falar sobre o tema. Assim, mais que surpreendente, foi verdadeiramente repugnante ver meu nome colocado em matéria puramente especulativa e irresponsável por apregoar dados sem nenhuma verificação e, o que é pior, inverídicos.
Alberto Zacharias Toron, advogado
São Paulo, SP
Chocado com a matéria “Poderosos entre os poderosos”, gostaria de registrar que não fui procurado ou entrevistado e que os dados a mim atribuídos não são verdadeiros.
José Luis Oliveira Lima
São Paulo, SP
Fiquei estarrecido com a matéria estampada na edição corrente dessa conceituada revista, na qual o meu nome é relacionado a cobrança de verba honorária que constitui incompreensível invencionice. Jamais em toda a minha vida profissional cobrei valores que nem de longe se aproximam daquele mencionado na referida matéria. Lamento que uma revista da importância de VEJA recorra a um jornalismo de baixa envergadura, pois baseado em mera ficção completamente afastada da realidade dos fatos. Espero que esta manifestação seja publicada, para que matérias infundadas e divorciadas da verdade, verdade essa que dá legitimidade à liberdade de imprensa, não se repitam para que eu possa novamente emprestar respeito e credibilidade a essa revista.
Antônio Cláudio Mariz de Oliveira
São Paulo, SP
Rio de Janeiro
Se contar, ninguém acredita, mas é real: três ex-governadores do Rio estão atrás das grades. É melhor nem falar de outros políticos que estão navegando no mesmo barco.
Sara May
São Paulo, SP
O Rio não está nesse estado lastimável sem razão. Houve muito “trabalho” para chegar a esse resultado.
Guilherme Augusto Barucke Marcondes
Santa Rita do Sapucaí, MG
Mara Gabrilli
A entrevista com a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) é um bálsamo em meio ao pântano que se tornou a política brasileira (“Estou envergonhada”, Amarelas, 29 de novembro). Parabéns pela coragem, firmeza e clareza em expor suas ideias. Quando se toma conhecimento das batalhas diárias de Mara Gabrilli, fica-se sabendo que há esperança no futuro e nem tudo está perdido.
Luiz Thadeu Nunes y Silva
São Luís, MA
Enquanto muitos brasileiros vivem a crise da representatividade política, eu afirmo: Mara Gabrilli me representa.
Marisa Oliveira - Por e-mail, via tablet
Foro e outros privilégios
O Brasil é um país distópico. Aqui, membros de instituições públicas são maiores que suas instituições e leis. Vejam o caso do eminente ministro Dias Toffoli. Não obstante a votação estar em 7 a 0, a favor da restrição do foro privilegiado, ele pediu vista, de modo a obstruir a decisão definitiva para atender a interesses políticos (“Balões de ensaio”, 29 de novembro)! Ministro, onde está escrito que vossa excelência pode utilizar-se desse recurso para esse fim e pelo tempo que desejar? Este país é mesmo uma piada pronta e sem a menor graça.
Fábio Irani Juliano
Rio de Janeiro, RJ
Quando vemos até alguns ministros do Supremo Tribunal Federal entendendo que o asqueroso foro privilegiado deve ser adotado inclusive nos casos de crimes como matar, estuprar e roubar, só podemos deduzir, com muita tristeza e indignação, que o maior problema do Brasil é o predomínio da falta de vergonha.
Fábio Menezes de Sá
Recife, PE
Comportamento
O amor não foi feito para viver às escondidas, e quando isso acontece é porque não é um amor que vale a pena ser mostrado. Foi-se o tempo em que um relacionamento “inaceitável” precisava ser vivido entre quatro paredes (“Viva a diferença!”, 29 de novembro). Foi-se o tempo em que os “ditadores do politicamente correto” levavam vantagem sobre uma minoria, uma minoria sempre sufocada pelas cobranças sociais e sem espaço para amar e ser feliz. Sim, e “viva a diferença”!
Mirna Machado
Guarulhos, SP
Receita Federal
Sobre a reportagem “E no quartel de Abrantes…” (22 de novembro), esclarecemos que a Instrução Normativa RFB 1 662/2016 não tem o poder de extrapolar a lei, diferentemente do que foi informado na reportagem. Por fim, vale esclarecer que o conjunto de medidas constante da MP 795 adequa o Brasil às práticas internacionais para o setor.
Fernando Mombelli
Auditor fiscal e coordenador-geral de tributação da Receita Federal
Brasília, DF
Correção: a modelo capixaba Gizele Oliveira foi erroneamente identificada na nota “O Brasil em Xangai” (Gente, 29 de novembro). Gizele aparece na foto abaixo.
Publicado em VEJA de 6 de dezembro de 2017, edição nº 2559