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Grande descoberta

Ossos escavados no leste da China revelam que há 5 000 anos existiam homens “gigantes”, de quase 2 metros de altura, habitando nosso planeta

Por Alexandre Salvador Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jul 2017, 12h51

Foi uma descoberta de dimensões gigantescas. Na segunda-feira 3, pesquisadores da Universidade de Shandong, no leste da China, anunciaram ter localizado um lote de ossadas humanas datadas do período neolítico, enterradas havia pelo menos 5 000 anos. Mais que a idade do material encontrado, chamou atenção a estatura dos esqueletos. Alguns eram de homens com mais de 1,80 metro de altura. Um deles, segundo os cientistas, facilmente passaria de 1,90 metro. A estatura documentada de indivíduos vivos nesse período da pré-história não passava de 1,67 metro, daí o espanto.

Os “gigantes” foram localizados em um sítio arqueológico dentro do vilarejo de Jiaojia, que reúne mais de uma centena de casas, 200 túmulos e vinte valas de sacrifício pertencentes ao povo Longshan, uma civilização que habitava a parte sul do vale do Rio Amarelo. Mas o que explica tamanha diferença de altura? “Os membros da cultura Longshan já dominavam a agricultura”, revela o arqueologista Fang Hui, que capitaneou as escavações. “Eles tinham alimentação rica e diversa. Portanto, adquiriram compleição física distinta da que caracterizava os povos existentes naquela época.”

Hoje, na província de Shandong a estatura média de seus habitantes do sexo masculino é de 1,75 metro, 3 centímetros mais elevada que a verificada no restante do país — é claro que existem exceções à regra, caso do ex-­jogador de basquete chinês Yao Ming, um varão de 2,29 metros de altura que foi brilhar na NBA. Confúcio (551 a.C.-479 a.C.), o popular pensador chinês, vivia nessa região, e há relatos de que era um homem de grande porte (com cerca de 1,90 metro).

A descoberta dos esqueletos chineses pré-históricos, além de ter sido celebrada entre os arqueólogos, rapidamente serviu de combustível para historiadores e religiosos que se debruçam sobre o Antigo Testamento da Bíblia. Os ossos revelados comprovariam a existência dos nefilins, supostos gigantes citados no livro do Gênesis, que teriam habitado a terra antes do dilúvio. É discussão fascinante — talvez porque tenda a permanecer sempre um enigma.

Publicado em VEJA de 19 de julho de 2017, edição nº 2539

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