Morreram
Lewis Gilbert, cineasta londrino. Assinou a direção de três filmes da saga de James Bond. O primeiro deles, Com – 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967), com o escocês Sean Connery no papel principal. Voltou à franquia com 007 — O Espião que Me Amava (1977) e 007 – contra o Foguete da Morte (1979), com o inglês Roger Moore (1927-2017) como protagonista. Esteve também à frente de clássicos, entre eles Como Conquistar as Mulheres (1966), que lançou ao estrelato o ator britânico Michael Caine, intérprete do galanteador Alfie — em 2004, o longa teve um remake com Jude Law encarnando o personagem. Dia 23, aos 97 anos, de causa não divulgada, em Mônaco.
Bud Luckey, animador americano. Foi responsável por desenhar o simpático caubói Woody, da saga de desenhos Toy Story, do estúdio Pixar, no qual teve extensa carreira. Trabalhou ainda em sucessos como Monstros S/A (2001) e Os Incríveis (2004). Dia 24, aos 83 anos, de causa não divulgada, em Connecticut.
Enrique Castro, o Quini, um dos maiores artilheiros da história do campeonato espanhol, pelo Sporting de Gijón e Barcelona. Um levantamento do Centro de Investigações de História e Estatística do Futebol Espanhol o instalou no quinto lugar entre os mais importantes jogadores da Espanha, à frente de nomes como Cristiano Ronaldo e Di Stéfano. Raúl é o primeiro. Messi ficou na quarta posição. Dia 27, aos 68 anos, de um ataque cardíaco, em Gijón.
Confirmada
a cirurgia do atacante Neymar, do PSG e da seleção brasileira. Ele sofreu uma entorse no tornozelo direito durante partida contra o Olympique de Marselha no domingo 25. Um movimento inesperado sobrecarregou um dos tendões e provocou uma fratura no quinto metatarso, o osso anterior ao dedo mínimo.
A lesão não deve tirá-lo da Copa da Rússia. Estima-se que o atleta se recupere até o fim de maio, e a estreia da seleção no Mundial está marcada para 17 de junho. Inicialmente, os cartolas do PSG imaginaram que o tratamento pudesse ser feito apenas por meio de sessões de fisioterapia, o que reduziria o tempo de Neymar fora dos gramados. Contudo, dada a gravidade da lesão, optou-se pelo procedimento cirúrgico. Na operação, a cargo do médico da seleção, Rodrigo Lasmar, e do francês Gérard Saillant, indicado pelo PSG, será instalado um pino na fissura. Saillant fez a cirurgia na patela do joelho direito de Ronaldo Fenômeno, dois anos antes da Copa de 2002. Dia 28, em Paris.
Publicado em VEJA de 7 de março de 2018, edição nº 2572