A lista: Cinco drogas da moda que ameaçam os jovens
Saiba o que são: Popper, Champanhe rosa, G, Spice e NBOMe
Popper
O nome vem do barulho que a ampola da substância fazia ao ser aberta quando era usada, nos anos 1970, como analgésico. Hoje, a droga é consumida principalmente nos círculos LGBT. Por relaxar os músculos e ativar a circulação sanguínea, aumenta o prazer sexual
Champanhe rosa
Produz efeito semelhante ao do ecstasy, de euforia e agitação. Mas é mais perigosa por ser vendida em cristais, o que dificulta o controle da quantidade consumida. Seu princípio ativo é o MDMA, um tipo de anfetamina modificada
G
O nome vem de GHB, sigla em inglês para o ácido gama-hidroxibutirato, usado para produzir a droga “Boa Noite, Cinderela”, de efeito sedativo. Em sua fórmula mais recente, estimula o prazer sexual e a euforia. Líquida, costuma ser consumida em gotas nas baladas
Spice ou K2
A maconha sintética tem efeito 85 vezes mais potente que o da planta e maior risco de causar dependência. Provoca o efeito “zumbi” — o usuário se movimenta com lentidão. O composto é borrifado em folhas secas de ervas e vendido em pacotes, para ser consumido com tabaco
NBOMe
Variante da feniletilamina, um alcaloide natural, é vendida em forma de pó, líquido ou fita microporosa, como alternativa ao LSD. A duração de seus efeitos (da euforia à alucinação) é de até doze horas. Pode causar transtornos de ansiedade, alucinações e crises de pânico
Publicado em VEJA de 12 de julho de 2017, edição nº 2538