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A bravura do atleta

Liberado pelos médicos depois de uma bateria de testes físicos, Neymar foi um dos primeiros a participar de um treino com bola na Granja Comary

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 20h19 - Publicado em 25 Maio 2018, 06h00

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Na Fórmula 1, os pilotos que sobrevivem ilesos a acidentes graves tratam de voltar às pistas o mais rápido possível. É preciso enfrentar o medo logo, não deixar que se transforme em um trauma psicológico capaz de matar a bravura de correr a mais de 300 quilômetros por hora. No alpinismo, mesmo atletas com os dedos necrosados pelo frio, assim que voltam de uma escalada frustrada, não conseguem pensar em outra coisa além de recuperar-se para encarar novamente a montanha. No futebol não é diferente, ainda que ninguém ande em velocidade alucinante ou enfrente a mutilação pelo frio. O maior inimigo de um jogador machucado muitas vezes não é a lesão em si, mas o receio de repeti-la, o cuidado excessivo ao correr, ao chutar, ao entrar numa dividida. Em conversa com Zico, Neymar, o camisa 10 da seleção de Tite, admitiu esse temor ao falar de sua fratura no quinto metatarso do pé direito, em fevereiro. Na terça-feira 22, ele se mostrou ansioso para entrar em campo e provar a si mesmo que está pronto para a estreia na Copa do Mundo na Rússia. Liberado pelos médicos depois de uma bateria de testes físicos, foi um dos primeiros a participar de um treino com bola na Granja Comary, no Rio, onde está concentrada a seleção. Na semana que vem, o grupo embarca para Liverpool, na Inglaterra, para disputar uma partida amistosa com a Croácia, em 3 de junho. Neymar estará em campo para vencer seus medos e conseguir, catorze dias depois, estrear na Rússia, contra a Suíça, com tranquilidade. E bravura, claro — apesar da apreensão, que só o tempo dissipará.

Publicado em VEJA de 30 de maio de 2018, edição nº 2584

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