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Culto Maranata tem transmissão mundial

Evento recebeu fiéis e foi acompanhado simultaneamente em mais de 5 000 templos no Brasil e no exterior

Por Abril Branded Content
Atualizado em 28 nov 2019, 17h00 - Publicado em 28 nov 2019, 16h42

A Igreja Cristã Maranata (ICM) realizou, no último dia 24, o culto internacional Trombetas e Festas: Um Alerta!, no Maanaim de Domingos Martins, na região serrana do Espírito Santo. O evento foi transmitido via satélite para cerca de 5 000 templos, com tradução simultânea em dez idiomas para membros da Igreja em mais de 100 países.

Conduzido pelos pastores Gedelti Gueiros, presidente da instituição, Daniel Moreira, diretor administrativo, e José de Anchieta Carvalho, diretor do Instituto Bíblico ICM, o culto contou com a presença de mais de 3 500 membros, além de autoridades, como o governador do estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, que parabenizou a realização e transmissão do evento. “O culto demonstrou a força espiritual e social do trabalho realizado pela Igreja Maranata. Para nós, capixabas, é um orgulho ter uma Igreja que nasceu aqui e que trabalha tão intensamente para que as pessoas tenham uma vida melhor”, disse.

A mensagem entregue pelos pastores tinha como objetivo trazer uma reflexão sobre o momento atual para a Igreja e para a sociedade, tendo como base os escritos bíblicos sobre as profecias de Jesus e de seus discípulos registradas na Bíblia. “As trombetas representam acontecimentos e catástrofes naturais, como a destruição das florestas, dos mares e das águas, por meio da poluição de nascentes e rios”, explica Gueiros.

A palavra “Maranata” significa “o senhor Jesus vem” e, para Moreira,  diretor administrativo, pode ser considerada um alerta para a profecia anunciada pela instituição – a volta de Jesus Cristo à Terra e o arrebatamento, momento em que a Igreja será levada aos céus. “Os avisos e sinais são respostas que nos dão esperança para continuar na caminhada, pois não estamos vivendo sem rumo. Tudo está no projeto de Deus, registrado em sua palavra. Cabe apenas ao homem discernir e entender esses acontecimentos”, disse o pastor durante a pregação.

Meio século de história  

A Igreja Cristã Maranata foi fundada em 1968, no município de Vila Velha (ES). Ao longo dos seus mais de 50 anos, chegou a todos os estados. Hoje, é uma das Igrejas que mais crescem no Brasil e no mundo – sendo a terceira maior pentecostal do país. Por meio da Missão Internacional Cristã Maranata, atua em aproximadamente 100 países, nos cinco continentes. 

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A Igreja Maranata busca cuidar de seus fiéis, entendendo e valorizando a família como instituição estabelecida. Os templos e maanains (diversas vezes mencionado na Bíblia, é o nome dado ao local onde Jacó teve uma visão de anjos) realizam eventos que incentivam a interação e o aprendizado para as famílias. O cuidado com a criança também é uma das suas maiores preocupações, por meio do ensino bíblico e da valorização dos pequenos como membros ativos.

Preocupações social e ambiental 

Projetos voltados à sociedade são outros pontos da agenda da ICM, que trabalha no auxílio e preparação de jovens para o mercado de trabalho, faz acompanhamento de crianças e adolescentes com necessidades especiais e implementa programas como a Missão Amazônia, que atua em comunidades afastadas, levando atividades socioeducativas e de saúde para diversas regiões da Amazônia Oriental.

Outro foco da instituição está na realização de trabalhos de educação ambiental, com práticas como coleta seletiva, compostagem, hortas e tratamento de água, além da instalação de painéis fotovoltaicos em templos, da preservação de áreas verdes e reflorestamento.

Igreja Cristã Maranata

Fundação • A ICM nasceu em 1968, no município de Vila Velha (ES). Surgida no meio de uma comunidade evangélica, passou a chamar-se Maranata apenas em janeiro de 1980.

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Origem do nome • A palavra, encontrada na Bíblia no livro de Coríntios, significa “o Rei vem”, que representa uma mensagem de esperança na volta de Jesus Cristo.

Maanaim • Local destinado ao ensino das doutrinas bíblicas aos membros, possui mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil. O primeiro, construído em Domingos Martins (ES), foi fundado em 1970 e comporta até 4 000 pessoas.

ICM em números • São mais de 5 000 templos estabelecidos em todo o território nacional, além de projetos e templos em cerca de 100 países, em todos os continentes.

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“Precisamos dar esperança para as pessoas”

Com 88 anos de idade e uma vida dedicada a anunciar a palavra de Deus, o pastor Gedelti Gueiros, dentista, professor universitário, pastor voluntário – como os demais pastores da ICM – fundador e presidente da Igreja Cristã Maranata há 12 anos, fala sobre o momento profético anunciado pela Igreja Cristã Maranata e sobre o trabalho da instituição.

Pastor Gedelti Gueiros: para ele, a Igreja tem que estar segura da doutrina (Gustavo Louzada/Estúdio ABC)

Qual foi o objetivo do evento?

O que estamos fazendo é obrigação. Há uma mensagem a ser transmitida, e, às vezes, os próprios cristãos não entendem. As pessoas têm religião, têm Bíblia, mas não estão atentas ao mais importante. Vivem aflitas e não entendem que a solução é ver que o que está acontecendo é profético. A Bíblia tem a parte histórica e a parte profética. O segredo da Igreja está em descobrir o que é o profético porque o histórico já está aí. A palavra Maranata está ligada ao momento em que estamos vivendo, para contarmos ao mundo inteiro sobre a volta de Jesus. Se deixarmos de dizer isso, de anunciar a profecia, perdemos a nossa função. 

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E como a ICM está se preparando para isso? 

Temos os sinais: as três primeiras trombetas, que já se cumpriram. Estamos à beira do toque da quarta trombeta. A preparação é a oração e o estudo da palavra. Essa vida, sem a expectativa de uma outra, é infelicidade. O Deus, que nos criou, sabe para onde nos levará e o que fará conosco. Entregamos a vida ao Senhor e seremos resgatados, transformados. Mas como ele fará isso é um mistério, assim como a morte e a vida. 

Como o senhor avalia as mudanças pelas quais a Igreja passou nos últimos 50 anos? 

Nas últimas décadas, podemos falar em um aperfeiçoamento na doutrina e no entendimento da palavra. Quando nasceu a instituição, tivemos que decidir entre fé e razão. A Maranata surgiu com base na fé, em um entendimento profético da Bíblia, não pela letra, mas pela revelação. Temos uma doutrina espalhada pelo mundo inteiro. Não é simplesmente uma denominação ou uma religião. 

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De que modo o senhor enxerga as transformações na sociedade? 

O mundo de hoje evoluiu extraordinariamente, principalmente na ciência. Porém, a corrupção humana é um grande sinal para o momento do qual estamos falando. Não estou falando de política, mas da sociedade no geral. Violência, abandono, falta de respeito. Está cada vez mais complicado o trabalho de evangelização. Porém, mostramos aos nossos membros que essas coisas são bíblicas, que está tudo na palavra. Hoje, mais do que nunca, a Igreja tem que estar segura da doutrina para não ser atingida.

Como definiria a Igreja Maranata hoje? 

Não somos donos do Evangelho. Somos um cristianismo com ênfase na volta do Senhor Jesus. Também temos um lado social, mas não para trazer pessoas, como outras denominações fazem. Nossa ênfase é tirar das pessoas a ansiedade e a tristeza, mostrando que as coisas que estão acontecendo foram previstas por Jesus. Não é bom agredir por conta de cor da pele, sexualidade, religião ou política. Não temos nada a ver com isso. Nós precisamos dar esperança para as pessoas.

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