Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Vídeo: Cunha queria usar Kroll contra Lava Jato, diz Odebrecht

Assista ao depoimento do empreiteiro Marcelo Odebrecht, que acusa o ex-deputado Eduardo Cunha de tentar anular a Lava-Jato com a empresa Kroll

Por Daniel Pereira, Felipe Frazão, Hugo Marques, Marcela Mattos, Renato Onofre, Robson Bonin, Rodrigo Rangel, Thiago Bronzatto
Atualizado em 17 abr 2017, 13h33 - Publicado em 12 abr 2017, 15h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O empreiteiro Marcelo Odebrecht, em acordo de delação premiada, disse ter se reunido com o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha para discutir estratégias que pudessem anular a Operação Lava-Jato. Uma das sugestões feitas pelo executivo foi contratar a empresa Kroll, especialista em espionagem – tese à época rechaçada por Cunha, mas colocada em prática tempos depois.

    “Eduardo Cunha estava convicto de que uma das maneiras de levar nulidade à Lava Jato seria descobrir inconsistências na delação de Paulo Roberto [Costa, ex-diretor da Petrobras] ou [Alberto] Youssef. E uma delas [das inconsistências] seria achando contas no exterior que não foram anunciadas”, relatou Marcelo Odebrecht.

    “Eu sugeri: ‘Por que vocês não contratam a Kroll?’ Ele disse: ‘Não vai se meter nisso não’. E aí a gente não deu sequência. Não sei se essa foi uma das razões implícitas ou explícitas que ele contratou a Kroll”, acrescentou o empreiteiro.

    Na ocasião da reunião, o então presidente da Câmara vivia a expectativa de ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelas mãos do procurador-geral Rodrigo Janot. A primeira “lista do Janot” seria apresentada semanas depois da reunião. Por força de Eduardo Cunha, o plano para melar a Lava Jato foi posto em prática. A Kroll foi contratada por decisão do presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), e do sub-relator André Moura (PSC-SE). Oficialmente, o argumento usado foi o de que a empresa ajudaria a CPI a investigar os envolvidos no escândalo do petrolão. A Kroll foi usada para vasculhar contas bancárias e patrimônio no exterior de doze delatores da Operação Lava Jato. A tentativa de sabotar as investigações, no entanto, fracassou.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.