Nos grupos de apoiadores do presidente Bolsonaro (PL) no Telegram borbulham de mensagens de simpatizantes do ex-presidente Lula (PT). No grupo “Meu voto é Bolsonaro 22”, uma montagem publicada acusava Bolsonaro de ser conivente com a morte de 600 000 pessoas durante a pandemia da Covid-19, que assolou o país nos últimos anos. Uma internauta, porém, rebate a mensagem e diz que somente um “retardado” poderia postar aquilo, porque ela, “uma cinquentona sem vacina” está viva e bem de saúde. VEJA esteve em quinze destes grupos.
Entre trocas de ofensas, grupos já foram bloqueados, desfeitos ou até mesmo denunciados como “armadilhas de petistas”. Em comunicado veiculado em um dos grupos, uma mensagem dizia: “militantes petistas fizeram ataque coordenado nesta terça-feira, (4), em grupos bolsonaristas para arrancar votos de evangélicos. Vamos remover os petistas dos grupos! Os petistas se infiltraram nos nossos canais de comunicação e estão querendo manchar a imagem do nosso presidente”, afirmavam os apoiadores de Bolsonaro.
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