O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai antecipar a diplomação do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e sugeriu que a solenidade ocorra no dia 11 de dezembro, um dia antes da cirurgia prevista para a retirada da bolsa de colostomia do abdômen do pesselista.
Na manhã desta quarta-feira, 7, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, entrou em contato com o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni, que coordena a equipe de transição do novo governo e será o ministro-chefe da Casa Civil, para tratar do agendamento da diplomação, cuja data-limite é 19 de dezembro.
Para que a diplomação possa ser antecipada, a Corte eleitoral também recomendou que Bolsonaro e seu partido entreguem as prestações de contas de campanha antes do procedimento cirúrgico. As contas do presidente eleito e do PSL precisam ser apresentadas até o dia 17 de novembro.
No dia 12 de dezembro, Bolsonaro será submetido à terceira cirurgia desde o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro, durante agenda de campanha. A operação de reversão da colostomia será feita pela equipe do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o presidente eleito se recuperou do ataque. Bolsonaro estima que a recuperação após o novo procedimento dure cerca de uma semana.