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Temer chama massacre de presos em Manaus de ‘acidente pavoroso’

Após reunião com ministros, presidente fala pela primeira vez sobre o tema e promete investimentos em presídios e trabalho em conjunto com os Estados

Por Rafaela Lara Atualizado em 5 jan 2017, 13h58 - Publicado em 5 jan 2017, 11h35
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  • O presidente Michel Temer classificou, na manhã desta quinta-feira, a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, que resultou na morte de 56 detentos, como “acidente pavoroso”.

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    Foi a primeira vez desde o massacre, no domingo, que o presidente se manifestou sobre o assunto, que provocou repercussão internacional – até o papa Francisco já havia falado sobre o tema, enquanto Temer deixou o episódio a cargo do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

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    A declaração foi feita em reunião de Temer com o próprio Moraes e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para definir repasses e estratégias de melhorias para o sistema penitenciário brasileiro.

    No início da reunião, o presidente manifestou solidariedade aos familiares das vítimas. “Eu quero, em uma primeira fala, mais uma vez, solidarizar-me com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus”, disse.

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    Ele anunciou que há uma “necessidade imperiosa” de ação da União no sistema prisional e disse que o governo já realizou reuniões voltados para a área de segurança pública.

    O presidente citou os principais problemas da área de segurança pública e afirmou que a segurança foi “absoluta” durante os Jogos Olímpicos de 2016, tendo recebido elogios até fora do país.

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    No episódio do massacre em Manaus, o presidente destacou o trabalho do ministro da Justiça, que pôs todos os dispositivos da administração federal à disposição. Segundo ele, serão construídos mais cinco presídios federais, com 200 a 250 vagas cada um, para lideranças de maior periculosidade, e 150 milhões de reais serão destinados à instalação de bloqueadores de celulares em, pelo menos, 30% dos presídios de cada Estado.

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    O presidente afirmou que haverá um trabalho conjunto da União com os Estados. “A questão de segurança pública gera uma preocupação nacional. A União cuidará disso também, mas sem invadir as competências do Estados.” Durante sua fala, Temer destacou que o Compaj era “privatizado”, portanto, a responsabilidade do governo estadual no episódio não está muito “clara e definida”.

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