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Supremo faz última sessão antes do recesso sob a sombra de Lula

Pedido de liberdade do ex-presidente, enviado por Fachin ao plenário, não foi pautado por Cármen Lúcia; expectativa paira sobre movimentos do relator

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h41 - Publicado em 29 jun 2018, 08h24
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  • TEMOR NA CORTE - No dia do ataque à comitiva de Lula, Edson Fachin, do STF, revelou que sua família sofre ameaças (Cristiano Mariz/VEJA)

    Os onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúnem a partir das 9h dessa sexta-feira, 29, para a última sessão do plenário da Corte antes do recesso do Judiciário, que começa na segunda-feira. O julgamento começa sob a sombra de um processo que, formalmente, não está na pauta da sessão: o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liberado para decisão pelo relator, o ministro Edson Fachin.

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    O movimento de Fachin chamou a atenção nesta quinta, por ter ignorado um prazo de quinze dias para a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que ele próprio havia concedido. A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, não inseriu o tema na pauta, conforme consta da pauta oficial divulgada pelo STF. A única opção para que ele ainda seja deliberado nesta sexta é se o próprio Fachin se manifestar durante a sessão, levando “em mesa” o processo.

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    Se isso não acontecer, o plenário só vai voltar a discutir o tema a partir de 31 de julho. Até lá, é possível que haja alguma decisão individual na reclamação 31012, apresentada nesta semana pelo advogado Cristiano Zanin Martins, que questiona a opção do ministro de pautar para os onze ministros, e não apenas entre os que integram a Segunda Turma, o pedido de Lula. Na manhã desta sexta-feira, a reclamação foi distribuída, por sorteio, para o ministro Alexandre de Moraes.

    Se Fachin decidir levar o pedido ao plenário nesta sexta, deverá argumentar o porquê da urgência e ter os pontos atendidos pela maioria dos colegas. Ao todo, prontos para serem discutidos, estão outros 83 processos, divididos entre relatorias dos diversos ministros.

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    Contribuição sindical

    Mesmo que entre em pauta, o pedido do ex-presidente não será o primeiro da derradeira sessão do primeiro semestre de 2018. A presidente Cármen Lúcia já informou aos colegas que iniciará os trabalhos desta sexta-feira retomando a discussão sobre validade de pontos da reforma trabalhista aprovada no ano passado, em especial a contribuição sindical obrigatória, extinta pela nova legislação.

    O relator, também o ministro Fachin, votou para aceitar a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) proposta por uma entidade sindical ligada aos trabalhadores de transporte portuário. Para ele, “ao manter-se, na sistemática constitucional vigente, a unicidade sindical e a obrigação de representação de toda a categoria, incluindo associados e não-associados, a inexistência de uma fonte de custeio obrigatória inviabiliza a atuação do próprio regime sindical”.

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    O segundo a votar, ministro Luiz Fux, divergiu do colega. Fux defendeu a legalidade do fim da contribuição sindical aprovada pelo Congresso e argumentou que a Constituição prevê liberdade de sindicalização, o que também implicaria na liberdade de não se associar a nenhuma entidade e, por consequência, não contribuir. “Ao exigir que indivíduos financiem atividades políticas com as quais não concordam, o regime anterior certamente vulnerava essa garantia fundamental”.

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