Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Sting: Nobel a Raoni seria resposta a líderes que negam ameaça ambiental

Em entrevista a VEJA, cantor britânico afirmou que premiação seria importante para amplificar a mensagem do cacique contra os riscos ao meio ambiente

Por Sérgio Martins, Edoardo Ghirotto e Mariana Zylberkan
Atualizado em 4 out 2019, 06h00 - Publicado em 4 out 2019, 06h00

O cantor britânico Sting embarcou na campanha que tenta dar visibilidade ao cacique Raoni na disputa pelo Prêmio Nobel da Paz. Em entrevista a VEJA, Sting afirmou que a premiação é essencial para enviar uma mensagem contra líderes políticos que negam a existência de ameaças ambientais contra o planeta.

“É muito apropriado que o cacique Raoni seja nomeado para o Prêmio Nobel. Sua mensagem sobre a importância de preservar as florestas mundiais é convincente e consistente durante os 30 anos que eu o conheço”, afirmou o cantor, fundador da ONG Rainforest Foundation, dedicada à proteção da natureza.

“O mundo científico agora corrobora o que Raoni soube intuitivamente durante toda a sua vida. E, no momento em que líderes mundiais estão em negação patológica sobre os perigos que o planeta está enfrentando, é absolutamente essencial que Raoni seja publicamente homenageado dessa forma”, disse Sting.

A Fundação Darcy Ribeiro organizava desde o início do ano uma campanha para Raoni disputar o Nobel da Paz de 2020. Acadêmicos vinham buscando o apoio de personalidades e de governos estrangeiros para dar musculatura à indicação do cacique. Mas os ataques recentes do presidente Jair Bolsonaro ao líder indígena fizeram o nome de Raoni surgir nas bolsas de aposta já para a edição deste ano. O vencedor será revelado no dia 11 deste mês.

Amizade de longa data

Sting conheceu Raoni no final da década de 1980. Ele foi apresentado ao cacique pelo cineasta belga Jean-Pierre Dutilleux, que dirigiu com o brasileiro Luiz Carlos Saldanha o documentário Raoni, indicado ao Oscar de 1979.

Continua após a publicidade

Em 1989, Sting convidou o líder kayapó para acompanhá-lo em uma turnê por 17 países. A iniciativa fez de Raoni uma personalidade internacional na luta pelos direitos dos povos indígenas e em defesa do meio ambiente.

Ao retornar ao Brasil, no início da década de 1990, Raoni aproveitou o prestígio – e a pressão – internacional para lograr seus maiores feitos: a homologação das demarcações de duas terras dos kayapós e do Parque do Xingu.

Com reportagem de Denise Chrispim Marin

Continua após a publicidade

Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

Capa 2655

Ou adquira a edição desta semana para iOS e Android.
Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.