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Sínodo não reflete a posição de todos os católicos, diz Bolsonaro

Encontro de bispos, que teve início neste domingo, 4, vai até o dia 27 de outubro, e tem atenção voltada para os incêndios na Amazônia

Por Da Redação 6 out 2019, 14h25
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  • O presidente Jair Bolsonaro afirmou que os bispos e cardeais que participam do Sínodo da Amazônia “têm o direito de discutir o que bem entendem”, mas que a “posição de alguns da cúpula católica” não reflete a posição de todos. No discurso da missa de abertura do encontro, que vai até o dia 27 de outubro, o Papa Francisco disse que “o fogo causado por interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o fogo do Evangelho”. 

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    Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, publicada neste domingo, 6, Bolsonaro disse que “alguns querem voltar para aquilo que foi discutido em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), a questão da internacionalização da Amazônia”.

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    Bolsonaro afirmou que as declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a crise climática na Amazônia serviram para despertar “o espírito patriótico no Brasil”. “O pessoal começou a se interessar”, disse. Ele também voltou a criticar o cacique Raoni Metuktire, liderança indígena mais influente da atualidade. “Nós levamos a índia Ysani Kalapalo para  ONU, li uma carta lá dos índios agricultores. Nós começamos a tirar o monopólio do Raoni”, disse, repetindo um trecho de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

    Reportagem de VEJA desta semana dá detalhes sobre a campanha que pretende fazer de Raoni o primeiro prêmio Nobel brasileiro. No mês passado, Raoni entrou oficialmente na lista de concorrentes ao Nobel da Paz em 2020. A campanha vem se espalhando pelas redes sociais acompanhada da hashtag #RaoniNobel.

    Na quarta-­feira 2, em uma conversa intermediada por um tradutor, Raoni falou a VEJA em seu idioma nativo sobre essa possibilidade. “Há anos trabalho pela paz entre indígenas e brancos. As pessoas falam que esse prêmio é importante para reconhecer a minha luta”, disse. “O presidente quer diminuir a terra indígena e destruir a natureza para o garimpeiro entrar no nosso território. Tentei pedir apoio ao governo, mas só o povo me apoia. Sou contra esse plano do governo e, por isso, sou atacado. Mas não vou desistir. Ficarei firme até o fim para não destruírem a natureza e o meu povo”.

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