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Senadores conseguem assinaturas para CPI dos Institutos de Pesquisa

Anúncio ocorre no dia da divulgação do primeiro levantamento de intenção de votos para o segundo turno

Por Leonardo Caldas
Atualizado em 6 out 2022, 09h41 - Publicado em 5 out 2022, 20h16
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  • Depois de os principais institutos de pesquisa não terem captado o crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos dias que antecederam o primeiro turno e da pressão de parlamentares governistas para que os eleitores, de agora em diante, sequer respondam aos pesquisadores nas três semanas que antecedem o turno suplementar, o senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou nesta quarta-feira, 5, ter conseguido o número de assinaturas necessárias para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que mira empresas que foram a campo captar o humor do eleitorado neste pleito, como o Datafolha, o Ipec e a Quaest. O anúncio dos 29 apoios, dois a mais do que o mínimo de 27 necessários para que o grupo de investigação possa ser instalado, ocorre no dia da divulgação da primeira pesquisa de intenção de votos para o segundo turno. De acordo com o Ipec, se as eleições fossem hoje, Lula (PT) teria 51% dos votos contra 43% de Bolsonaro.

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    A coleta de assinaturas começou na segunda-feira, 2, um dia após o diagnóstico de que os institutos de pesquisa não captaram a tendência de crescimento de Bolsonaro e de candidatos como o senador eleito por São Paulo, Astronauta Marcos Pontes (PL), que amealhou mais de 10 milhões de voto, e o ex-secretário baiano Jerônimo Rodrigues (PT), que ultrapassou o ex-prefeito de Salvador Antonio Carlos Magalhães Neto (União Brasil), até então franco favorito ao Palácio de Ondina – os dois vão agora disputar o segundo turno.

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    Após conseguir as assinaturas para a criação da CPI, Do Val disse a VEJA que o pedido deve ser entregue ao presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quinta-feira, 6. “A intenção da CPI não é acabar com os institutos de pesquisas, mas sim criminalizar aqueles que estão fazendo mau uso desse trabalho”, afirmou. O discurso, afinado com o governo, que ao longo de toda a campanha colocou em xeque as pesquisas que declararam a possibilidade de o ex-presidente Lula (PT) vencer ainda em primeiro turno, deve ser seguido, no Congresso, da apresentação de projetos de lei para tornar obrigatório que institutos de pesquisa declarem de antemão determinados critérios utilizados no levantamento, como a definição dos parâmetros de amostragem do público escolhido.

    Confira a lista de quem já assinou o requerimento para a criação da CPI das Pesquisas:

    1. Marcos do Val (Podemos-ES)
    2. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
    3. Eduardo Girão (Podemos-CE)
    4. Telmário Mota (Pros-RR)
    5. Marcos Rogério (PL-RO)
    6. Carlos Portinho (PL-RJ)
    7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)
    8. Plínio Valério (PSDB-AM)
    9. Lucas Barreto (PSD-AP)
    10. Eliane Nogueira (PP-PI)
    11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)
    12. Guaracy Silveira (PP-TO)
    13. Zequinha Marinho (PL-PA)
    14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
    15. Styvenson (Podemos-RN)
    16. Lasier Martins (Podemos-RS)
    17. Esperidião Amin (PP-SC)
    18. Reguffe (Sem Partido-DF)
    19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
    20. Eduardo Velloso (União-AC)
    21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)
    22. Wellington Fagundes (PL-MT)
    23. Elmano Férrer (PP-PI)
    24. Ivete da Silveira (MDB-SC)
    25. Rodrigo Cunha (União-AL)
    26. Roberto Rocha (PTB-MA)
    27. Soraya Thronicke (União-MS)
    28. Romário (PL-RJ)
    29. Jayme Campos (União-MT)
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