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Maia cobra agenda do governo e vê país em rota de ‘colapso social’

Em entrevista ao 'O Globo' e 'O Estado de S. Paulo', o presidente da Câmara faz cobrança ao Executivo de propostas para além da reforma da Previdência

Por Da Redação
Atualizado em 3 jun 2019, 18h21 - Publicado em 3 jun 2019, 09h33
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  • O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vê o país na rota de um “colapso social” sem a construção de uma pauta entre Legislativo e Executivo que vá além da reforma da Previdência e cobrou do governo a iniciativa de apresentar uma agenda.

    Uma semana após ser um dos alvos dos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em um protesto a favor do governo, Rodrigou Maia cobrou, em entrevistas aos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, mais diálogo entre os poderes — e acrescentou que os parlamentares querem ajudar o Planalto.

    “Modéstia à parte, se não fosse pelo meu trabalho, a Previdência estava ainda nas gavetas da CCJ [Comissão de Constituição e Justiça]. O movimento ataca aqueles que têm salvado o governo”, afirmou ao Estado.

    Logo após as manifestações do dia 26 de maio, o parlamentar encontrou-se com Bolsonaro e com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma reunião na qual falou-se em pacto entre os poderes.

    Para Rodrigo Maia, o acordo deve ser baseado em princípios, de modo a reafirmar a importância das instituições. “O governo veio com uma contraproposta mais política, mais ideológica, nós vamos estudar porque eu não posso assinar algo que eu não tenha apoio majoritário”, disse ao Globo.

    O parlamentar também afirmou acreditar que a reforma da Previdência será aprovada, mas ponderou que ela não é suficiente e cobrou projetos nas áreas de infraestrutura e políticas de segurança jurídica.

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    Maia ainda minimizou a fala do ministro Paulo Guedes (Economia), que, em entrevista exclusiva a VEJA, disse que deixaria o cargo e iria embora do país se o Congresso aprovasse uma “reforminha”. “Ninguém é insubstituível”, afirmou o deputado ao Estado.

     

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