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‘Se houve acordo, o partido vai honrar’, diz Humberto Costa sobre Boulos

Coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT para 2024, o senador reconheceu que o apoio ao deputado do PSOL causa divergências no PT

Por Lucas Mathias Atualizado em 5 jul 2023, 19h23 - Publicado em 5 jul 2023, 16h03
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  • Nome do PSOL escolhido para concorrer à prefeitura de São Paulo em 2024, o deputado federal Guilherme Boulos cobra apoio do PT para a disputa. Para isso, porém, terá de superar as resistências da ala mais pragmática e de parte do diretório paulista da sigla, que pensa em lançar candidatura própria. Coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) petista para as eleições de 2024, o senador Humberto Costa afirma que, “se de fato houve um acordo político em 2022” entre Boulos e o PT, “o partido vai honrar esse acordo”. Costa pondera, contudo, que “tem gente que diz que não houve esse acordo”, o que tem gerado divergências internas.

    Em março do ano passado, Boulos desistiu de concorrer ao governo de São Paulo e declarou apoio a Fernando Haddad (PT), com um discurso de fortalecimento da esquerda contra o nome apoiado por Jair Bolsonaro, o hoje governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na ocasião, foi noticiado que PT e PSOL haviam combinado a desistência do psolista em favor de Haddad, em troca de um apoio petista a Boulos na eleição municipal de 2024. 

    “Suponho que, se de fato houve um acordo político em 2022, com certeza o partido vai honrar esse acordo. Há uma polêmica, tem gente que diz que não houve acordo, tem gente que diz que acha que houve. Vamos avaliar”, diz Costa a VEJA. 

    Por enquanto, no PT, reina a indefinição, inclusive dentre os integrantes do GTE, grupo que pensa as estratégias para o pleito de 2024. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, é uma das vozes que puxam a corda para o lado de Boulos. Ela entende que houve acordo e que isso deve ser honrado. O deputado federal Jilmar Tatto, que pertence ao diretório paulista, pensa diferente: para ele, o partido deve lançar um candidato próprio na capital do estado. Já o parlamentar Washington Quaquá (RJ), vice-presidente nacional da sigla e também integrante do Grupo de Trabalho Eleitoral, é outra voz dissonante e tende a preferir composições mais ao centro. “Está bem dividido, nesse caso”, diz Quaquá. 

    O deputado federal Guilherme Boulos durante entrevista ao programa Amarelas On Air, de Veja
    O deputado federal Guilherme Boulos durante entrevista ao programa Amarelas On Air, de Veja (Kaio Lakaio/VEJA)
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    Segundo colocado na disputa pela capital paulista em 2020, Boulos foi derrotado no segundo turno por Bruno Covas (PSDB), que teve 59,38% dos votos. No primeiro turno, o nome do PSOL teve 20,24%, contra 32,85% de Covas. O candidato do PT era justamente Jilmar Tatto, que na ocasião teve 8,55% e foi o sexto nome mais votado. 

    Em entrevista ao Amarelas On Air no mês passado, Boulos minimizou as divergências petistas e disse que a aliança entre o PT e o PSOL já está em fase de construção e será efetivada.

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