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Rosângela Moro se filia ao Podemos e muda domicílio eleitoral para SP

Partido trabalha para lançá-la candidata a deputada federal e atuar como puxadora de votos no estado

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2022, 20h46 - Publicado em 28 mar 2022, 15h32
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  • Em um movimento idealizado para tentar ampliar o tamanho da bancada de deputados federais do Podemos – hoje com apenas nove parlamentares na Câmara – a advogada Rosângela Moro, esposa do ex-juiz e presidenciável Sergio Moro, se filiou à legenda e transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo. A ideia é que, no maior colégio eleitoral do país, ela se candidate ao cargo de deputada federal, faça um contraponto a dois fortes candidatos a serem os mais votados do estado – Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) – e seja uma das puxadoras de voto da sigla.

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    O papel a ser desempenhado por Rosângela em São Paulo será equivalente ao que o Podemos projeta para o ex-procurador Deltan Dallagnol, chefe da extinta força-tarefa da Lava Jato. O partido trabalha para que ele encabece a lista de parlamentares mais votados do Paraná e consiga eleger outros políticos da agremiação. Esta é a última semana de prazo para que políticos que pretendem disputar as eleições de outubro estejam filiados a partidos e autoridades que ocupam cargos no Executivo deixem seus postos no processo de desincompatibilização.

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    A formação de bancadas na Câmara dos Deputados é a preocupação principal da esmagadora maioria dos partidos porque é a partir deste critério que são definidos os valores do fundão eleitoral a que cada sigla terá direito. Como desde 2017 as eleições brasileiras devem ser financiadas exclusivamente com dinheiro público, o tamanho das bancadas pode decretar a bonança e a penúria de uma agremiação.

    Inflado pela popularidade de Jair Bolsonaro, o PSL, que abrigava o presidente nas eleições de 2018, por exemplo, conseguiu eleger a maior bancada da Câmara na ocasião, o que lhe garantiu, sozinho, mais de 600 milhões de reais de financiamento para as campanhas deste ano. Com a fusão com o DEM e a formação do União Brasil, a sigla hoje tem cerca de 1 bilhão de reais em caixa para financiar seus candidatos. O Podemos, por sua vez, não está entre os dez partidos com maior butim para a disputa de outubro e, segundo cálculos da cúpula da sigla, deve ter pouco mais de 170 milhões de reais para investir em seus políticos.

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