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Roberto Cláudio e Capitão Wagner vão ao 2º turno em Fortaleza

Prefeito recebeu 40,62% dos votos apurados até agora na capital cearense; deputado estadual ficou com 31,33%

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 out 2016, 18h11 - Publicado em 2 out 2016, 19h56
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  • A definição do prefeito que comandará Fortaleza (CE) nos próximos quatro anos ficou para o segundo turno. Com 92 % das urnas apuradas, o atual prefeito, Roberto Cláudio (PDT), recebeu 503.101 votos, o equivalente a 40,62% dos votos, e terá como adversário o deputado estadual Capitão Wagner (PR), que aparece com 386.322 votos, 31,33% do total. A terceira colocada até esta altura é a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), com 186.301 votos, 15,07% do total, seguida pelo deputado estadual Heitor Férrer (PSB), com 49.338 votos (7,06%), o deputado federal Ronaldo Martins (PRB), com 49.338 (3,99%), o vereador João Alfredo (PSOL), com 17.466 (1,41%), o deputado estadual Tin Gomes (PHS), com 4.473 votos (0,36%), e Francisco Gonzaga, com 2.093 votos (0,17%).

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    Roberto Cláudio e Capitão Wagner lideraram, nesta ordem, as pesquisas eleitorais desde o início da campanha na capital cearense. A votação até o momento mostra que Cláudio está acima dos 34% de intenções de voto atribuídas a ele no último Ibope, enquanto Wagner também aparece acima dos 28% da preferência detectados pelo instituto de pesquisas.

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    No quesito rejeição, relevante em disputas de segundo turno à medida que os eleitores tendem a escolher por exclusão, Capitão Wagner se manteve estável em 15% ao longo da campanha, enquanto Roberto Cláudio diminuiu de 23% para 20%, de acordo com o Datafolha. Durante a campanha, segundo o Ibope, o prefeito elevou de 35% para 44% a avaliação “ótima ou boa” de sua gestão na prefeitura e reduziu de 26% para 17% a avaliação “ruim ou péssima”.

    A mais recente simulação do cenário para o segundo turno, feita pelo Ibope, mostra Cláudio numericamente à frente de Wagner, 44% a 42%, em um quadro de empate técnico, com 10% de brancos e nulos e 4% de eleitores que não sabem ou não responderam.

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    O segundo turno em Fortaleza reproduzirá a polarização entre os grupos políticos que protagonizaram a disputa pelo governo do estado em 2014: de um lado, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e o grupo dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT), que apoiam Roberto Cláudio; do outro, o PMDB, presidido no estado pelo senador Eunício Oliveira, e o PSDB do senador e ex-governador Tasso Jereissati, que integram a chapa de Capitão Wagner.

    Após divergências durante a disputa estadual em 2014, quando Cláudio apoiou Santana em detrimento de Eunício, o atual vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (PMDB), busca a reeleição na chapa de Wagner. O candidato a vice na chapa do pedetista é o deputado federal Moroni Torgan (DEM).

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    Com doações de empresas proibidas pelas novas regras eleitorais nestas eleições, Roberto Cláudio acumulou o segundo maior caixa de campanha entre os candidatos em capitais estaduais, 7,4 milhões de reais, atrás apenas de Pedro Paulo Carvalho (PMDB), do Rio de Janeiro, que arrecadou 8,4 milhões de reais. Capitão Wagner recebeu 2,2 milhões de reais, mais de três vezes menos que o concorrente.

    Médico de 41 anos, Roberto Cláudio se elegeu pelo PSB em 2012 e migrou ao PDT em 2015, quando Ciro e Cid Gomes se filiaram à legenda. Capitão da Polícia Militar reformado de 37 anos, Capitão Wagner teve uma trajetória meteórica na política local. Em cinco anos, foi de líder da greve de PMs a principal adversário do prefeito de Fortaleza, passando por votações-recorde à Câmara Municipal, em 2012, e à Assembleia estadual, em 2014.

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    Segundo o Ibope, a área da gestão municipal em Fortaleza que mais deixa a desejar é a Saúde, apontada por 49% da população como o maior problema da cidade.

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    A votação do segundo turno está marcada para o dia 30 de outubro.

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