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Rejeição de Haddad supera a de Bolsonaro no Sul e Sudeste, diz Datafolha

No plano nacional, número de eleitores que dizem que nunca votariam no petista saltou de 32% para 41%

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h56 - Publicado em 3 out 2018, 10h03

O salto na rejeição ao candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, registrado pela última pesquisa do instituto Datafolha, foi identificado com mais força no Sul e Sudeste. Nessas regiões, o petista já é mais rejeitado do que Jair Bolsonaro (PSL). No geral, o capitão da reserva ainda aparece à frente no quesito, com 45%, mas o ex-prefeito de São Paulo empatou dentro da margem de erro ao crescer de 32% para 41%.

A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo e divulgada entre a noite de terça-feira 2 e a madrugada desta quarta-feira 3.

Nos estados da região Sul – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná –, o porcentual de eleitores que não cogitam votar no petista passou de 37% para 52%. Bolsonaro é rejeitado por 35%. Na região, a vantagem do capitão da reserva em intenção de voto, que é de onze pontos (32% a 21%) no plano nacional, cresceu de vinte para trinta pontos porcentuais (44% a 14%).

Já no Sudeste, a rejeição ao petista passou de 39% para 47% (a de Bolsonaro oscilou negativamente para 41%) e a diferença na preferência de voto entre os dois candidatos, com vantagem para o do PSL, passou de quinze para 22 pontos (36% a 14%).

No Centro-Oeste, o índice de rejeição cresceu para ambos e segue empatado, dentro da margem de erro. Eram 36% contra Bolsonaro e 35% contra Haddad e, agora, são 44% que descartam o petista e 42% contra o deputado federal. Nesses estados, o ex-prefeito de São Paulo diminuiu a diferença em intenção de voto, que era de 22 pontos (39% a 17% para Bolsonaro) e agora é de 17 pontos (37% a 20%).

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No Norte, a rejeição a Haddad cresceu de 25% para 34%, ainda consideravelmente menor que a de Bolsonaro, 45%. Em intenção de votos, no entanto, o candidato do PSL oscilou para cima e agora não há mais empate técnico entre os dois. Os eleitores de Bolsonaro passaram de 29% para 31% e o petista se manteve com 25%.

No Nordeste, Bolsonaro continua com rejeição muito maior que a de Haddad, mas a dele caiu (de 61% para 56%) e a do ex-prefeito subiu (de 21% para 26%). Em intenção de voto, a vantagem do petista caiu de 22 (38% para 16%) para 16 pontos (36% a 20%). O Datafolha também confirmou a tendência do Ibope de que o presidenciável não está mais empatado com Ciro Gomes (PDT) na região. O ex-ministro oscilou negativamente para 14%.

Mulheres

No primeiro levantamento do Datafolha após os protestos do movimento “#EleNão”, de mulheres contra a candidatura de Bolsonaro, a rejeição ao candidato entre elas, na verdade, caiu, de 52% para 49%, enquanto a de Haddad subiu de 26% para 36%.

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O crescimento da rejeição do petista entre o eleitorado feminino é semelhante ao verificado na média nacional, mas tecnicamente menor do que a elevação entre os homens, que subiu oito pontos, de 39% para 47%. No eleitorado masculino, o índice daqueles que descartam votar no capitão da reserva oscilou positivamente, de 38% para 40%.

Nas intenções de voto, Bolsonaro agora lidera em ambos os sexos. Entre as mulheres, ele cresceu de 21% para 27%, enquanto Haddad oscilou negativamente, de 22% para 20%, deixando de estar em condição de empate técnico. Já no eleitorado masculino, o presidenciável do PSL oscilou positivamente, de 37% para 38%, enquanto Haddad se manteve com 22%.

A pesquisa Datafolha ouviu 3.240 pessoas durante o dia nesta terça-feira 2. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob a identificação BR-03147/2018

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