Quem é próximo do Planalto e acompanha a crise no MEC de perto garante que o Secretário Executivo da pasta, Victor Godoy Veiga, assume o cargo e fica até o fim do ano. A troca de comando fará parte da recomposição da Esplanada dos Ministérios que deve ocorrer até o início de abril, quando alguns integrantes do primeiro escalão que irão se desencompatibilizar para concorrer às eleições de outubro.
O pedido de demissão de Milton Ribeiro atiçou a fúria do centrão pelo cargo, que queria emplacar mais um nome ligado ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, na área. Marcelo Pontes, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), é ex-assessor de Nogueira. Isso, no entanto, está descartado por ora.
Já a bancada evangélica garante que não fez, nem fará indicações ao cargo. “Vamos monitorar do ponto de vista ideológico apenas”, diz Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, igreja que o deputado Sóstenes Cavalcanti, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, integra. “Nomeação é com o presidente”, diz Malafaia.