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PSDB e DEM pedem punição de petista por Lista de Furnas

VEJA revelou como dois deputados do PT mineiro encomendaram o documento fraudulento para atingir oposicionistas durante a crise do Mensalão

Por Gabriel Castro
13 dez 2011, 16h59
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  • PSDB e DEM pediram nesta terça-feira à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG). A edição desta semana de VEJA mosta como o parlamentar, em conluio com o colega Agostinho Valente (hoje sem mandato), encomendou a Lista de Furnas – um documento forjado em 2006 para ligar oposicionistas a um inexistente esquema de desvios na estatal no governo Fernando Henrique. O objetivo era fragilizar parlamentares oposicionistas durante a crise decorrente do escândalo do Mensalão e influenciar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios.

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    “Quem tem maioria não pode tudo, não. A minoria tem direitos, vai exercê-los e fatos ilegais serão coibidos por nós à altura”, diz o presidente do DEM, José Agripino Maia. O partido também deve entregar uma representação por quebra de decoro contra o deputado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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    Diálogos – VEJA teve acesso a conversas gravadas pela Polícia Federal (PF) com autorização judicial, no primeiro semestre de 2006. Elas evidenciam que o estelionatário Nilton Monteiro – preso em outubro deste ano por forjar notas promissórias – agiu sob os auspícios dos deputados Rogério Correia e Agostinho Valente (hoje no PDT) com o objetivo de fabricar a lista. Há diálogos seguidos entre Monteiro e Simeão de Oliveira, braço direito de Rogério Correia.

    Os dois discutem os padrões das assinaturas de figuras importantes da oposição naquele momento, como o líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia, do DEM, e o então líder do PSDB, Antônio Carlos Pannunzio. Em troca das falsificações, Monteiro, além de receber pagamento diretos, exigia a liberação de recursos em bancos públicos. É o que demonstram as gravações.

    A Lista de Furnas era uma espécie de planilha com valores supostamente repassados a campanhas eleitorais de parlamentares e governantes de oposição durante o pleito de 2002. O Caixa 2 seria comandado por Dimas Toledo, então comandante da estatal.

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