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PF volta a prender Paulo Preto, suspeito de ser operador do PSDB

Para juíza, prisão de engenheiro é necessária 'para assegurar a instrução criminal'; ele estava solto desde o dia 11, por decisão do ministro Gilmar Mendes

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h06 - Publicado em 30 Maio 2018, 09h12
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  • O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, foi preso na manhã desta quarta-feira 30 pela Polícia Federal, por decisão da Justiça. Ele foi diretor da Dersa, estatal de engenharia de São Paulo, entre 2009 e 2011, durante as gestões dos ex-governadores José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

    De acordo com delatores da empreiteira Odebrecht, Paulo Preto foi operador financeiro de campanhas tucanas. Ele foi preso em abril por suspeitas de ameaçar uma testemunha em um processo que é suspeito de desviar 7,7 milhões de reais de um projeto da Dersa. O engenheiro nega tanto os desvios quanto o constrangimento de testemunhas.

    Ele havia sido solto no último dia 11, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na nova decisão, a juíza Maria Izabel do Prado afirmou que a prisão do engenheiro é necessária “para assegurar a instrução criminal”.

    A PF cumpre um outro mandado de prisão por decisão da magistrada, contra o também ex-executivo da Dersa Geraldo Casas Vilela.

    Por meio de nota, a assessoria de imprensa do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin afirma que “em seu primeiro ano de mandato, em 2011, Geraldo Alckmin determinou a implantação de uma política de governança na DERSA, o que incluiu a estruturação do Departamento de Auditoria Interna que, desde então, realizou investigações que desvendaram e confirmaram desvios e fraudes. Essas investigações internas ampararam o trabalho do Ministério Público Estadual e, posteriormente, do MPF. O governo Geraldo Alckmin sempre foi intolerante com qualquer desvio de conduta. Tanto que nenhum dos pagamentos apontados como irregulares resultaram de decisões tomadas em seu governo. Todos ocorreram entre 2009 e 2010 e os de 2011 referem-se a saldos residuais liberados na gestão anterior”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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