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PF fará caça a hackers com informações sigilosas de empresas atacadas

Uma força-tarefa será anunciada nas próximas semanas; ela prevê troca de informações sensíveis que ajudem a identificar os criminosos

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jan 2022, 12h41 - Publicado em 16 jan 2022, 12h41

Depois do apagão de dados do Ministério da Saúde, que completou um mês no último dia 10 e deixou às escuras o monitoramento de informações de infectados e vacinados pela Covid, a Polícia Federal pretende convocar nas próximas semanas empresas que têm sido alvo de hackers para compartilhar dados sigilosos de pedidos de resgate e de negociações com os sequestradores digitais. O objetivo é reunir pistas que possam levar à identificação dos criminosos. Até agora investigadores descobriram que outros 22 órgãos federais foram hackeados na mesma invasão de que a Saúde foi alvo. Horas depois, a própria PF teve parte de seu banco de informações atacado.

“São criminosos anônimos que invadem sistemas de instituições públicas e privadas, sequestram os dados sigilosos e íntimos das pessoas para chantagear e extorquir dinheiro”, disse a VEJA o diretor-geral da Polícia Federal Paulo Maiurino. Segundo ele, as empresas serão chamadas para integrar o grupo de investigação, mediante uma cláusula de confidencialidade, e mostrar, entre outros, vulnerabilidades em seus sistemas que possam ter facilitado o hackeamento. A partir daí os dados serão cruzados com apurações já existentes na polícia e informações coletadas anteriormente por investigadores.

A força-tarefa a ser criada pela PF pretende que futuros ataques hackers sejam acompanhados em tempo real pelas autoridades, que tentarão detectar de pronto os métodos utilizados para o roubo de informações sensíveis. Uma das dificuldades mais latentes na caça a criminosos digitais é a facilidade que eles têm de maquiar IPs e montar suas bases em países que não têm acordo de troca de informações com o Brasil. “Há uma empresa de e-mails criptografados que não compartilha nada dos dados que foram utilizados por criminosos com nenhuma polícia”, critica Maiurino.

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