Três ônibus com militantes do PT pararam em frente ao prédio em que a ministra Cármen Lucia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém um apartamento em Belo Horizonte e jogaram tinta vermelha nas paredes externas, deixando a fachada toda manchada. A ação, que ocorreu por volta das 16h30, durou pouco mais de dez minutos e assustou quem passava na rua, vizinhos e, principalmente, moradores do edifício.
O voto da ministra, que preside o STF, foi decisivo para negar a Lula um habeas corpus preventivo, o que culminou no decreto de prisão do petista pelo juiz Sergio Moro. Carmem Lúcia não estava no apartamento na hora do ato de vandalismos. A polícia está no local.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assumiu a autoria do vandalismo e disse que planejou a ação assim que a ministra deu o voto minerva para negar habeas corpus ao petista em julgamento no STF – eles alegam que Cármen Lúcia não deveria ter votado por ser presidente da Corte.
Testemunhas relatam que havia bandeiras do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Havia cerca de 400 militantes.