Assim como PT, o PDT está na corrida para compor a chapa de Eduardo Paes no Rio. Na próxima segunda-feira, o partido lançará o nome da deputada estadual Martha Rocha como pré-candidata a vice. Uma das apostas dos pedetistas para convencer o atual prefeito em relação à deputada, além da votação que ela teve na última eleição para a prefeitura – Martha terminou em terceiro, com 11,30% -, é seu currículo de delegada da Polícia Civil. Como um dos adversários de Paes deverá ser Alexandre Ramagem, delegado da PF lançado como pré-candidato do PL, o presidente nacional licenciado do PDT, Carlos Lupi, diz acreditar que ela seria um contraponto importante nessa briga.
“Eles têm o chamem o delegado, e a gente o chame a delegada”, ironiza Lupi, ministro da Previdência, citando bandeira de Ramagem.
O lançamento será na tarde de segunda na sede do partido no Rio.
Mesmo que Martha Rocha, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, não seja a escolhida por Paes para vice, Lupi diz que não há chance de a delegada disputar contra o político do PSD à Prefeitura do Rio. Nas negociações, o PDT está de olho em 2026, quando Paes deverá concorrer a governador. O plano de Lupi é que o partido e o prefeito sigam aliados daqui a dois anos.
Mas o lançamento de Martha já é uma forma de pressão. O PT cobiça a mesma vaga, e tem dois nomes na manga: o de André Ceciliano, que deixou esta semana o cargo de secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e o de Adilson Pires, que também se desincompatibilizou, mas da Secretaria municipal de Assistência Social.
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