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Parlamentares elogiam tema da redação do Enem e criticam Bolsonaro

Candidatos escreveram sobre os desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

Por Da Redação Atualizado em 13 nov 2022, 18h17 - Publicado em 13 nov 2022, 18h11
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  • Parlamentares usaram as redes sociais neste domingo, 13, para falar sobre o tema da redação do Enem 2022, os “desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”. Deputados e senadores de oposição aproveitaram a oportunidade para criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro em relação aos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. 

    Sonia Guajajara (PSOL), liderança indígena e deputada federal eleita por São Paulo, falou sobre o tema da redação do Enem no Twitter. Ela é cotada para assumir o Ministério dos Povos Originários no governo de Lula. “Desde a invasão em 1500 nossos direitos tem sido violados, sobretudo, nos últimos quatro anos onde declaradamente a atual gestão, que já derrotamos nas eleições, executava sua política de extermínio dos povos originários e comunidades tradicionais”, escreveu. 

    A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) elogiou a escolha do tema. “Muito importante o tema da redação do Enem. Em tempos de transição de governo, após anos de desmonte das políticas socioambientais, precisamos promover esse debate com força, sobretudo nas salas de aula”, defendeu. 

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    Importantíssimo e necessário. Acredito que Bolsonaro zeraria por fuga ao tema”, disse a deputada Marília Arraes (PSB-PE). Em um tuíte, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o Brasil invisibilizou os povos indígenas nos últimos anos. Já o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que o maior desafio para valorizar as comunidades tradicionais já foi vencido: “O maior desafio era derrotar Bolsonaro. Está feito”, escreveu. 

    Antes de assumir o Palácio do Planalto, Bolsonaro já havia deixado claro que os povos indígenas não seriam prioridade em seu governo. Nos últimos 4 anos, nenhuma terra foi demarcada, como prometido pelo presidente na campanha. A Funai foi aparelhada e conflitos e invasões em territórios indígenas passaram a ser mais frequentes.

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