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Palocci vai administrar crise entre PT e PMDB por cargos

Pedido foi feito ao ministro da Casa Civil pela presidente Dilma, segundo jornal

Por Da Redação
3 jan 2011, 06h54
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  • O novo ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, assumiu o cargo no domingo com uma delicada missão: contornar a crise entre PT e PMDB pelos cargos do chamado segundo escalão, que incluem o comando de fundações e estatais. A árdua tarefa foi passada ao ministro pela presidente Dilma Rousseff. A crise tornou-se ainda mais acentuada após o avanço do PT sobre a presidência dos Correios.

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    De acordo com a edição o jornal O Estado de S. Paulo, Dilma convocou para esta segunda-feira uma reunião de seu Conselho Político, integrado por lideranças partidárias, para dar início às negociações de paz.

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    O partido da presidente tem avançado sobre cargos que pertenciam aos peemedebistas – e provocado a ira dos aliados. A mais recente rasteira passada no PMDB foi a escolha do sindicalista Wagner Pinheiro para comandar os Correios. Ligado ao ex-ministro Luiz Gushiken, desde 2003 Pinheiro é presidente do Petros, o fundo de pensão da Petrobras, e foi alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, em 2005.

    A estatal tem orçamento anual de cerca de 12 bilhões de reais, dos quais 500 milhões de reais para investimentos. Partidos aliados do governo, como o PMDB e o PTB, passaram a deter seu controle desde 2004. A partir daí, a estatal, uma instituição secular que gozava de grande credibilidade, acabou sendo envolvida numa série de escândalos. O atual presidente dos Correios, David José de Matos, trabalhava para continuar no cargo, mas não conseguiu convencer ninguém de que deveria ser mantido. Matos é ligado ao PMDB de Brasília.

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    Agora, o PT estaria pronto para avançar sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O partido da presidente já tirou dos peemedebistas o comando da Secretaria de Atenção à Saúde. O PMDB desistiu de pleitear o comando do Ministério da Saúde de olho na chefia da secretaria, considerada um posto estratégico da pasta. O órgão é responsável pela definição das regras e valores das tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Dilma teme que o PMDB cumpra sua ameaça de vingar-se do PT em votações importantes no Congresso, como a que definirá o valor do salário mínimo. O governo pretende aprovar a MP que fixa o mínimo em 540 reais.

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