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Padilha: ‘Alckmin está matando Cantareira por eleição’

Petista minimizou seu baixo desempenho nas pesquisas e argumentou que o poder do partido não pode ser subestimado

Por Talita Fernandes
7 ago 2014, 19h19

Estacionado no patamar de 5% das intenções de voto nas últimas pesquisas, o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, minimizou nesta quinta-feira seu desempenho pífio e afirmou que “nunca o partido esteve tão unido” por uma candidatura. “Tenho muito orgulho em ser apoiado pelos dois (Lula e Dilma), tenho orgulho de ter sido ministro do Lula com apenas 38 anos de idade em um momento crucial, que eram os dois últimos anos de mandato, e ajudamos a eleger a presidente Dilma”, disse, em sabatina do jornal O Estado de S. Paulo.

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Durante uma hora de questionamentos, o petista praticamente fugiu de todas as perguntas e concentrou suas respostas em ataques à gestão de seu adversário tucano, o governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição. Padilha respondeu às críticas feitas por Alckmin, segundo quem a oposição tem feito “uso político” da crise hídrica que São Paulo enfrenta: “Quem está fazendo uso político desta crise é o atual governador, que está matando Cantareira por causa da eleição. O petista prometeu ainda “tirar do papel” as obras que, segundo ele, o PSDB não fez para modificar o Sistema Cantareira.

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O petista evitou responder se fará reajustes nas tarifas de transporte público e disse apenas que, se eleito, vai implementar o bilhete único integrado nas regiões metropolitanas do Estado. Ele não afirmou e nem negou se elevará o preço das passagens de ônibus e transporte ferroviário – hoje em 3 reais.

Sobre o envolvimento do deputado e ex-assaltante Luiz Moura, recém expulso do PT, com membros da facção criminosa PCC, Padilha disse que o partido agiu rápido e que ele mesmo defendeu a saída do parlamentar. “O PT defendeu seus delegados na convenção. Eu defendi a expulsão, a Executiva Estadual defendeu a expulsão. O PT foi rápido e mostrou que vai ser implacável com quem se aproximar das facções criminosas”, afirmou.

De forma vaga, Padilha fez ainda promessas na área de segurança pública, dizendo que vai unificar as polícias do Estado. Embora tenha evitado definir um eventual governo “de esquerda”, o ex-ministro disse pertencer ao “maior partido de esquerda da América Latina” e defendeu políticas como cotas raciais e para escola pública e disse ainda que é necessário acabar com o extermínio de jovens pobres e negros das periferias.

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