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Os gastos de Marçal na campanha: impulsionamento e segurança particular

Candidato do PRTB à prefeitura de SP declarou ao TSE gastos de 662 mil reais para turbinar conteúdo na internet e 156 mil reais com equipe para protegê-lo

Por Ricardo Chapola
5 out 2024, 12h16
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  • ELEIÇÕES - O candidato do PRTB, Pablo Marçal, no debate da TV Globo, na quinta-feira
    ELEIÇÕES - O candidato do PRTB, Pablo Marçal, no debate da TV Globo, na quinta-feira (Reprodução/Reprodução)

    Empatado tecnicamente na disputa pela prefeitura de São Paulo com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), o candidato do PRTB, Pablo Marçal, gastou na campanha 662 000 reais para impulsionar conteúdos pelas redes sociais. Ele declarou essa despesa para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apesar de parte de seus perfis na internet estar bloqueada por ordem da Justiça.

    Trata-se do maior gasto de Marçal na corrida pela prefeitura. O segundo maior foi com publicidade por meio de materiais impressos: 558 400 reais. Em seguida, aparecem as despesas com advogados, com 475 000 reais.  Já a produção de programas de rádio e televisão consumiu 350 000 reais. Ao todo, a campanha dele já gastou cerca de 2,8 milhões de reais.

    Restrição judicial

    Pablo Marçal está com algumas contas nas redes sociais bloqueadas desde o fim de agosto, quando a Justiça analisou uma ação movida pelo PSB, legenda da candidata Tabata Amaral. O partido pedia abertura de inquérito contra o concorrente do PRTB porque ele pagaria seguidores em troca de distribuição de trechos de seus vídeos na internet. Para contornar o problema e manter seu engajamento, Marçal criou contas reservas e justificou que a liminar concedida a pedido dos socialistas não o impede de manter presença nas plataformas digitais.

    Com um estilo provocador e um discurso radical, Marçal deixou o pelotão de trás da disputa na capital paulista, cresceu nas pesquisas, embaralhou o cenário, provocou insatisfação entre bolsonaristas e petistas e tirou do sério seus rivais, que o acusam a baixar o nível do debate. Num dos momentos mais constrangedores da atual campanha, ele chegou a ser alvo de uma cadeirada dada pelo oponente José Luiz Datena (PSDB). Marçal destinou até agora 156 000 reais para a contratação de segurança particular.

    Em outro episódio degradante, um integrante da equipe de Marçal deu um soco no marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) à reeleição.  Esses lances causaram incômodo, mas com eles o candidato conseguiu o que queria: chamar a atenção e semear seu sonho maior: disputar a Presidência em 2026.

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