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Oposição pede impeachment do governador Agnelo Queiroz

Por Gabriel Castro, na VEJA Online: Partidos de oposição ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, formalizaram, nesta quarta-feira, quatro pedidos de impeachment do petista. Um dos documentos entregue à Câmara Legislativa foi redigido pelo DEM, outro pelo PSDB; um terceiro, pela pessoa física de Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal. O quarto requerimento é […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h13 - Publicado em 9 nov 2011, 19h16
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  • Por Gabriel Castro, na VEJA Online:
    Partidos de oposição ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, formalizaram, nesta quarta-feira, quatro pedidos de impeachment do petista. Um dos documentos entregue à Câmara Legislativa foi redigido pelo DEM, outro pelo PSDB; um terceiro, pela pessoa física de Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal. O quarto requerimento é assinado por Raimundo Ribeiro, presidente do PSDB  local. O advogado Rogério Dias Pereira entrou ainda com um quinto pedido.

    Os pedidos mencionam a longa lista de irregularidades na biografia política de Agnelo, ex-ministro do Esporte e ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora, o processo precisará passar pela procuradoria da Casa, pela Mesa Diretora e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a Plenário — o mais provável é que o pedido seja rejeitado antes disso.

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    A oposição a Agnelo, desarticulada, não passa de 5 dos 24 deputados distritais — ou, dependendo da situação, nem isso. A proporção é a mesma do governo de José Roberto Arruda (ex-DEM), que deixou o cargo para fugir da cassação, no ano passado. Boa parte das legendas que apoiavam Arruda, como o PMDB e o PTB, trocou de lado no governo Agnelo.

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    Para piorar a situação dos oposicionistas, os tucanos não têm deputados na Câmara Legislativa, e o único parlamentar do DEM, Raad Massouh, tem irritado a cúpula do partido com seu posicionamento “independente” — não aceitou assinar nem um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o governador. Neste caso, as três deputadas do PSD (Celina Leão, Liliane Roriz e Eliana Pedrosa) têm se mostrado mais atuantes.

    Conjunto da obra
    “No processo político, o que se verifica é o conjunto da obra. Pode-se até prescindir de provas materiais e documentais porque valem os indícios que configuram a quebra de decoro. O conjunto dessa obra malévola nos faz acreditar que o processo do impeachment é uma reação à banalização da corrupção”, afirmou Alvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, logo após a entrega do requerimento.

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    Boa parte das irregularidades que levaram à queda do ministro do Esporte, Orlando Silva, tem as digitais da gestão anterior, comandada por Agnelo. Um lobista de uma companhia de medicamentos já apresentou um comprovante que mostra uma transferência de 5.000 reais para a conta do petista como parte de um pagamento de propina — que admite a transação mas alega que o dinheiro era da devolução de um empréstimo. Daniel Tavares, o delator de Agnelo no episódio, já foi personagem das páginas de VEJA. Nesta semana, estranhamente, ele passou a negar as acusações que havia feito.

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    O pedido de impeachment cita ainda doações recebidas de uma empresa fantasma durante a campanha eleitoral, indícios de irregularidades na compra da casa do governador e o fato de Agnelo ter demitido, de uma vez, 70 delegados de Polícia Civil – em represália à divulgação de uma conversa em áudio do petista com o policial João Dias Ferreira, pivô do escândalo no Ministério do Esporte.

    Além de Alvaro Dias, Alberto Fraga e Raimundo Ribeiro, participaram da entrega o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), além dos deputados distritais Raad Massouh (que se manteve calado durante toda a entrevista coletiva concedida pelo grupo após a entrega), Liliane Roriz (PSD) e Celina Leão (PSD). Fraga aproveitou para responder a afirmações recentes de Agnelo, que se disse vítima de uma “organização criminosa”: “Eu sei que o  governador entende de crime, mas a oposição não é uma organização criminosa. Se o governador não tem explicação para as denúncias gravíssimas que vêm surgindo, ele tem ao menos que respeitar a oposição.”

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